Professor!..Houve alguém que venceu na vida, E manda dizer-te que foi porque, Tuas lições permaneceram. E houve mais alguém que superou a dor, E manda dizer-te que foi a lembrança, De tua coragem que ajudou. Por isso que és importante...
21 de abril de 2013
ABERTURA DO PNAIC
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ABERTURA DO PNAIC
5 de abril de 2013
LIÇÃO DAS ÁGUIAS
Lição das águias
1 - A águia é bonita, atrativa, perspicaz. Mas não é simplesmente pela sua beleza natural. É porque ela tem a capacidade de se autoavaliar e se reciclar constantemente. Chega um certo tempo de sua vida em que as penas da águia envelhecem e já não voam tão bem e nem são mais tão bonitas. Então ela sobe até um alto monte e arranca todas as penas velhas até que as novas nasçam novamente e ela consiga voar melhor e ficar mais bela.
Lição: Muitas vezes nós estamos cheios de "penas velhas" que precisam ser arrancadas de nossa vida para darem lugar a uma nova beleza, para melhorar nossa performance, para sermos melhores pessoas, e nem sempre temos esta capacidade de nos autoavaliar e reconhecer aquilo que precisa ser mudado.
2 - Há uma época da vida da águia em que o seu bico apodrece, envelhece de forma que ela não consegue mais pescar bem ou emitir os mesmos sons... sabe o que ela faz? Ela vai até uma grande pedra e bate com o seu bico velho na pedra até que ele se quebre e caia e dê lugar a um bico novo.
Lição: Nossa tendência é manter o mesmo "bico velho", não queremos mudar nosso discurso, não queremos evoluir nossas ideias, mudar nossos pensamentos não queremos espelhar um novo sorriso ou emitir sons mais belos. Usamos as mesmas frases feitas, as mesmas palavras amargas, ou dizemos "nasci assim já estou muito velho para mudar" ou "eu sou assim mesmo e pronto" ... Muitas vezes estamos precisando de um bico novo! Para viver uma nova realidade de vida.
3 - A águia é uma das poucas aves, se não a única que não anda em bandos... ela voa solitária e não acompanha bandos por isto é capaz de estar sempre subindo....
Lição: Não que sejamos uma ilha no oceano, alheios e alienados do mundo das pessoas, mas às vezes precisamos ser solitários em nossos conceitos e pensamentos para não seguir apenas por seguir a multidão, o que a massa pensa. Precisamos ter identidade própria, ideias próprias para estar sempre subindo... mesmo sabendo que precisamos uns dos outros para viver.
4 - Quando uma águia sente que o vento está muito forte ela dobra os joelhos e não tenta lutar contra o vento, ela deixa o vento lhe levar com a ajuda do vento ela consegue voar melhor. Lição: A maior demonstração de humildade de um indivíduo é quando ele se ajoelha. Às vezes é preciso ser humilde para reconhecer que precisamos "deixar o vento levar", que é mais fácil lutar a favor do que contra. Ser humilde não para concordar com tudo, mas para saber quando estamos precisando da ajuda "dos ventos", das situações. Ou apenas ter paciência de esperar passar a tempestade.
1 - A águia é bonita, atrativa, perspicaz. Mas não é simplesmente pela sua beleza natural. É porque ela tem a capacidade de se autoavaliar e se reciclar constantemente. Chega um certo tempo de sua vida em que as penas da águia envelhecem e já não voam tão bem e nem são mais tão bonitas. Então ela sobe até um alto monte e arranca todas as penas velhas até que as novas nasçam novamente e ela consiga voar melhor e ficar mais bela.
Lição: Muitas vezes nós estamos cheios de "penas velhas" que precisam ser arrancadas de nossa vida para darem lugar a uma nova beleza, para melhorar nossa performance, para sermos melhores pessoas, e nem sempre temos esta capacidade de nos autoavaliar e reconhecer aquilo que precisa ser mudado.
2 - Há uma época da vida da águia em que o seu bico apodrece, envelhece de forma que ela não consegue mais pescar bem ou emitir os mesmos sons... sabe o que ela faz? Ela vai até uma grande pedra e bate com o seu bico velho na pedra até que ele se quebre e caia e dê lugar a um bico novo.
Lição: Nossa tendência é manter o mesmo "bico velho", não queremos mudar nosso discurso, não queremos evoluir nossas ideias, mudar nossos pensamentos não queremos espelhar um novo sorriso ou emitir sons mais belos. Usamos as mesmas frases feitas, as mesmas palavras amargas, ou dizemos "nasci assim já estou muito velho para mudar" ou "eu sou assim mesmo e pronto" ... Muitas vezes estamos precisando de um bico novo! Para viver uma nova realidade de vida.
3 - A águia é uma das poucas aves, se não a única que não anda em bandos... ela voa solitária e não acompanha bandos por isto é capaz de estar sempre subindo....
Lição: Não que sejamos uma ilha no oceano, alheios e alienados do mundo das pessoas, mas às vezes precisamos ser solitários em nossos conceitos e pensamentos para não seguir apenas por seguir a multidão, o que a massa pensa. Precisamos ter identidade própria, ideias próprias para estar sempre subindo... mesmo sabendo que precisamos uns dos outros para viver.
4 - Quando uma águia sente que o vento está muito forte ela dobra os joelhos e não tenta lutar contra o vento, ela deixa o vento lhe levar com a ajuda do vento ela consegue voar melhor. Lição: A maior demonstração de humildade de um indivíduo é quando ele se ajoelha. Às vezes é preciso ser humilde para reconhecer que precisamos "deixar o vento levar", que é mais fácil lutar a favor do que contra. Ser humilde não para concordar com tudo, mas para saber quando estamos precisando da ajuda "dos ventos", das situações. Ou apenas ter paciência de esperar passar a tempestade.
Abraços: Cida e Érika
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LIÇÃO DAS ÁGUIAS
4 de abril de 2013
TEXTO HUMOR
LÍNGUA PORTUGUESA - texto humor
Texto 1: No guichê da Rodoviária de São Paulo, o português presta atenção na forma como o brasileiro que está na sua frente pede uma passagem ao vendedor:
- Aparecida, ida.
Finalmente, chega a vez de o português pedir a sua passagem. Resoluto, certo de que aprendeu como deve proceder, ele se dirige ao vendedor:
- Ubatuba, uba.
Texto 2 Uma loira chega em uma certa loja e chama o vendedor:
- Vendedor, eu quero comprar aquela televisão ali!!!
O vendedor responde:
-Minha senhora, não vendemos pra loiras.
A loira foi em casa, pintou o cabelo de preto, voltou à loja e chamou o mesmo vendedor:
-Vendedor, eu quero comprar aquela televisão ali!!!
O vendedor responde:
-Minha senhora, já disse, não vendemos pra loiras.
A loira volta em casa e pinta o cabelo de ruivo. Volta à mesma loja e chama o mesmo vendedor:
-Vendedor, eu quero comprar aquela televisão ali.
O vendedor responde:
-Minha senhora, já disse, não vendemos pra loiras.
Aí ela pensa, pensa (isso é raro) e logo fala:
- Eu fui em casa e pintei meu cabelo de preto, depois voltei e pintei meu cabelo de ruivo, como sabe que sou loira?
O Vendedor responde:
- Por que aquilo não é uma televisão. É um microondas!!
Texto 3: Na escola, a professora manda um aluno dizer um verbo qualquer e ele responde:
- Bicicreta.
A professora, então, corrige:
- Não é “bicicreta”, é “bicicleta”. E “bicicleta” não é verbo.
Ela tenta com outro aluno:
-Diga um verbo!
Ele arrisca:
- Prástico.
A professora, outra vez, faz a correção:
- Não é “prástico”, é “plástico”. E “plástico” não é verbo.
A professora faz a sua última tentativa e escolhe um terceiro aluno:
- Fale um verbo qualquer!
- Hospedar.
A professora comemora:
- Muito bem! Agora forme uma frase com esse verbo.
– Os pedar da bicicreta é de prástico.
TEXTO 4:
Após a cirurgia;
- Doutor, entendo que você médicos se vistam de branco, mas porque essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro
Observe e Leia atentamente os textos e explique a que se deve o humor contido neles.
Texto 1: No guichê da Rodoviária de São Paulo, o português presta atenção na forma como o brasileiro que está na sua frente pede uma passagem ao vendedor:
- Aparecida, ida.
Finalmente, chega a vez de o português pedir a sua passagem. Resoluto, certo de que aprendeu como deve proceder, ele se dirige ao vendedor:
- Ubatuba, uba.
Texto 2 Uma loira chega em uma certa loja e chama o vendedor:
- Vendedor, eu quero comprar aquela televisão ali!!!
O vendedor responde:
-Minha senhora, não vendemos pra loiras.
A loira foi em casa, pintou o cabelo de preto, voltou à loja e chamou o mesmo vendedor:
-Vendedor, eu quero comprar aquela televisão ali!!!
O vendedor responde:
-Minha senhora, já disse, não vendemos pra loiras.
A loira volta em casa e pinta o cabelo de ruivo. Volta à mesma loja e chama o mesmo vendedor:
-Vendedor, eu quero comprar aquela televisão ali.
O vendedor responde:
-Minha senhora, já disse, não vendemos pra loiras.
Aí ela pensa, pensa (isso é raro) e logo fala:
- Eu fui em casa e pintei meu cabelo de preto, depois voltei e pintei meu cabelo de ruivo, como sabe que sou loira?
O Vendedor responde:
- Por que aquilo não é uma televisão. É um microondas!!
Texto 3: Na escola, a professora manda um aluno dizer um verbo qualquer e ele responde:
- Bicicreta.
A professora, então, corrige:
- Não é “bicicreta”, é “bicicleta”. E “bicicleta” não é verbo.
Ela tenta com outro aluno:
-Diga um verbo!
Ele arrisca:
- Prástico.
A professora, outra vez, faz a correção:
- Não é “prástico”, é “plástico”. E “plástico” não é verbo.
A professora faz a sua última tentativa e escolhe um terceiro aluno:
- Fale um verbo qualquer!
- Hospedar.
A professora comemora:
- Muito bem! Agora forme uma frase com esse verbo.
– Os pedar da bicicreta é de prástico.
TEXTO 4:
Após a cirurgia;
- Doutor, entendo que você médicos se vistam de branco, mas porque essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro
Observe e Leia atentamente os textos e explique a que se deve o humor contido neles.
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TEXTO HUMOR
ATIVIDADES DIVERTIDAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADES DIVERTIDAS DE LÍNGUA PORTUGUESA – JOGOS, MURAIS, DITADOS E DINÂMICAS DE LEITURA.
ATIVIDADE 1
Ditado compartilhado
Pedir a cada aluno que escreva uma palavra no caderno.
Em seguida, pedir a cada um que dite a palavra que escreveu aos colegas.
ATIVIDADE 2
Ditado com dado
Pedir aos alunos que sentem no chão em círculo.
Estabelecer como será o ditado:
• escrever palavras com número de letras sorteado;
• escrever palavras com número de sílaba sorteado;
• escrever frases com número de palavras sorteado;
• começar jogando o dado no meio de círculo;
• o número que for sorteado será utilizado para a escrita.
ATIVIDADE 3
Ditado de antônimos
Você deverá ditar uma palavra e os alunos deverão escrever o antônimo dessa palavra.
Você poderá utilizar outras regras, pedindo que escrevam:
• sinônimo – coletivo – aumentativos
• plural – feminino- masculino etc.
ATIVIDADE 4
Ditado com palmas
Combinar com os alunos de bater palmas correspondendo:
• ao número de letras para escrever palavras;
• ao número de sílabas para escrever palavra;
• ao número de palavra para escrever a frase.
Os alunos poderão escolher as palavras que irão escrever contanto que correspondam às regras propostas.
ATIVIDADE 5
Ditado no chão
Fazer círculos no chão com números.
Combinar com os alunos que você dirá a eles terão de entrar no círculo que tenha o número de letras ou sílabas, conforme possam reescrevê-la no caderno.
ATIVIDADE 6
Ditado com as mãos
Formar pares de alunos.
Ao sinal de “já”, os alunos devem expor a quantidade de dedos que desejarem.
O outro par deve dizer uma palavra que correspondam à regra estabelecida.
Estabelecer com os alunos regras para a pontuação, por duplas ou por pares.
Exemplo Um dos pares expõe dois dedos. O outro par deve dizer uma palavra com duas sílabas: BOLA ou duas letras: PÁ, conforme seja combinado.
ATIVIDADE 7
Leitura compartilhada, em que cada um lê um pedaço
Fragmentar um texto em partes correspondentes ao número de alunos da classe e distribuí-las entre eles. Cada um deverá ler a parte que lhe couber.
Em seguida, pedir-lhes que montem o texto em sequência de modo que é coerente. Nessa atividade todos devem prestar bastante atenção na leitura dos colegas, para que possam realizar a atividade. O texto dessa atividade pode ser uma letra de música, uma parlenda, uma poesia, uma narrativa etc.
Exemplo:
Sou um pobre sapo
Que vivo a vida inteira
Embaixo de uma pedra no rio, aqui na beira
Parece uma tristeza viver a minha vida
Porem não troco por outra mais subida
Durante o frio durmo
Vem o calor desperto
E faço meus passeios no campo aqui por perto
Dizem que o sapo é feio
Mas não foi para o modelo
Que o sapo ao mundo veio
(texto de Nair Correa Guimarães)
ATIVIDADE 8
Escrita compartilhada
Escrever em uma folha. Era uma vez...
Pedir a cada aluno que escreva uma frase, dando continuidade à história.
A história acaba quando o último aluno escrever.
Em seguida pedir-lhes que façam a leitura do texto.
Propor esta atividade frequentemente, para que os alunos acostumem a dar coerência e coesão ao texto.
ATIVIDADE 9
Jogo de cartas para montar palavras e frases
Fazer cartas de baralhos contendo letras, sílabas e palavras.
Propor aos alunos que joguem da seguinte forma:
• Cada jogador recebe o número x de cartas.
Na sua vez, o jogador que tiver nas mãos cartas que formam palavras, sílabas ou frases poderão baixá-la na mesa.
Ao terminar de baixar, deverá jogar uma carta na mesa.
O próximo jogador poderá comparar a carta deixada pelo anterior ou simplesmente baixar suas combinações.
Quem terminar primeiro as cartas da mão, ou seja, bater, ganhará o jogo.
Também poderão ser aplicadas as regras de um popular jogo de cartas denominado buraco/canastra.
ATIVIDADE 10
Dominó de letras, palavras e sílabas
Fazer peças iguais às de um dominó, mas com letras, sílabas ou palavras.
Pedir aos alunos que elaborem coletivamente as regras a serem aplicadas; ao
elaborem, seguindo as necessidades de escrita e leitura dos livros. As regras podem ser estas, por exemplo:
• letras com letras;
• letras com letras iniciais de palavras;
• sílabas com palavras;
• letras com palavras, etc.
ATIVIDADE 11
Mural de desenhos
Pedir às crianças para fazer um desenho caprichado e colocar nele uma moldura. Em seguida esses desenhos devem ser pendurados no mural.
ATIVIDADE 12
Mural de histórias
Pedir às crianças que escrevam uma história.O texto deve ser curto e escrito com letras grandes. Pedir que pendurem os textos no mural. Essa atividade pode ser em grupo.
ATIVIDADE 13
Mural de poesias
Pedir às crianças que escolham nos livros uma poesia que lhe agradem e, em seguida, façam para ela uma ilustração. Dizer que coloquem a poesia em uma moldura e a pendurem no mural. Não se esqueçam de criar a referência bibliográfica.
ATIVIDADE 14
Mural de piadas
Fazer um concurso de piadas. As escolhidas pela classe como mais engraçadas vão para o mural.
ATIVIDADE 15
Mural de histórias em quadrinhos
Trazer para a classe gibis, revistas em quadrinhos, trilhas do jornal e pedir às crianças que façam a leitura deste material. Em seguida, pedir que criem seus próprios personagens e façam seus quadrinhos para pendurar no mural.
ATIVIDADE 16
Mural de ditos populares
Escolher alguns temas como casa,criança animais ,plantas etc. e perguntar às
crianças se conhecem ditados correspondentes a eles. À medida que aparecem, discutir o significado de cada um. Por fim ,colocá-los no mural.
ATIVIDADE 17
Mural de notícias
O mural de notícias poderá ser diário, semanal, mensal como melhor lhes convier. Poderá também conter notícias vindas diretamente dos periódicos ou reescritas pelos alunos.
ATIVIDADE 18
Mural de enigmas
Os enigmas poderão ser colocados no mural semanalmente. A resposta deverá ser colocada na semana seguinte ao lado do enigma novo. Há muitas brincadeiras de o que é? o que é? que podem ser utilizadas para esta
atividade.
ATIVIDADE 19
Mural de dicas de saúde, higiene e beleza
Dividir os alunos em grupo. Cada grupo deverá fazer uma pesquisa sobre os temas. Poderão ser usadas revistas específicas de saúde, de moda, de alimentação , bem como folhetos distribuídos em postos de saúde, almanaques, etc. As pesquisas podem ir para o mural diretamente ou ser reescritas pelas crianças.
ATIVIDADE 20
Mural frases célebres
Pesquisar com os alunos algumas frases célebres .Em seguida, registrar o autor e as condições de produção ( local, ano e por que foram ditas).Aproveitar as frases para contar um pouco da história da humanidade. Por fim ,pendurá-la no mural.
ATIVIDADE 21
Mural de listas temáticas
Pesquisar e pendurar no mural: receitas de alimentos, lista de material de limpeza, lista de brinquedos, lista de frutas, etc.
ATIVIDADE 22
Mural de jogos
Descrever jogos e brincadeiras de preferência já testados e pendurar no mural.
ATIVIDADE 23
Mural de anúncios
Incentivar as crianças a anunciar no mural: trocas de objetos, doação de animais, procura por objetos perdidos, buscas por informações ( pesquisas) etc.
ATIVIDADE 24
Mural de mensagens
Em datas comemorativas do calendário anual, incentivar as crianças a escrever
mensagens à comunidade escolar, enviar recados, parabéns aos aniversariantes, sugestões, bilhetes de amor, amizade, etc.
ATIVIDADE 25
Mural de orações
Não sendo a escola de cunho confessional, as orações devem ser sempre
diversificadas. Cada criança poderá trazer a oração que costuma fazer com a família ou sua comunidade. Procurar fazer com que a própria criança reescreva o texto a ser pendurado no mural.
ATIVIDADE 26
Mural de charges
Trazer para classe algumas charges publicadas em jornais, revistas e periódicos em geral. Incentivar as crianças a crias suas charges e pendurar no mural.
ATIVIDADE 27
Mural de dobraduras
O mural de dobraduras deverá conter a receita de como fazer. As etapas devem estar bem claras para que possam ser copiadas .Incentivar as crianças a criar historias a partir de dobradura.
ATIVIDADE 28
Mural de fotos
Pendurar fotos no mural, buscando sempre descrever sobre os personagens, a data e o lugar em que foram tiradas a história daquele dia, etc.
ATIVIDADE 29
Mural de moda
Pedir às crianças que façam um mural de moda contemplando épocas, pessoas, um guarda- roupa básico, estilos etc. As figuras devem ser acompanhadas de textos explicativos.
AS BULAS DE REMÉDIOS
Esta atividade auxilia:
• O conhecimento de mundo;
• A leitura coletiva;
• A ampliação do vocabulário.
Procedimentos:
Professor, você deverá trazer para a classe algumas bulas de remédios.
Pedir aos alunos que façam a leitura dessas bulas e registrem no caderno as observações sobre
o vocabulário, o formato, o tamanho das letras, etc.
OS RÓTULOS
Esta atividade auxilia:
• O conhecimento de mundo;
• O conhecimento de novos signos- código de barras, abreviatura de produtos
químicos, preços, etc;
• A leitura e a escrita coletiva; • A ampliação do vocabulário.
Procedimento:
Pedir aos alunos que façam um painel com rótulos de alimentos industrializados. Pedir-lhes que observem o conteúdo dos rótulos e comparem aqueles que têm mais informações com aqueles que têm menos informações.
Solicitar-lhes que elaborem, coletiva ou individualmente, um relatório de análise dos rótulos.
QUEBRA – CABEÇA DE LETRAS
Esta atividade auxilia:
• A descontração do grupo;
• O conhecimento da ortografia das palavras;
• A correção coletiva.
Procedimentos: Pedir aos alunos que, as letras abaixo, montem palavras referentes a partes do corpo; esta atividade deve ser em grupo.O grupo que compuser mais palavras deverá ser premiado. As palavras podem referir-se a partes do corpo de animais. Podem ser usados acentos e til. Poderão ser usadas letras móveis ou não. Os alunos deverão compor as palavras por escrito.
POESIA DO CORPO
Esta atividade auxilia:
• a socialização;
• a criatividade;
• o conhecimento da linguagem poética...
Procedimentos:
Pedir aos alunos que escrevam palavras quem rimem com cabeça, mão, pé, joelho, dedo, coração, ou outras que desejar. Em seguida dividir a classe em grupos e orientá-los fazer um verso sobre uma dessas partes do corpo. No final, todos juntos terão feito um poema sobre o corpo. Pedir aos alunos que escrevam o poema no caderno de poesia que já fizeram na atividade 9 (o acróstico).
Fonte: Aprender mais – Ensino Fundamental – Séries Iniciais SEE – Pernambuco 2011.
ATIVIDADE 1
Ditado compartilhado
Pedir a cada aluno que escreva uma palavra no caderno.
Em seguida, pedir a cada um que dite a palavra que escreveu aos colegas.
ATIVIDADE 2
Ditado com dado
Pedir aos alunos que sentem no chão em círculo.
Estabelecer como será o ditado:
• escrever palavras com número de letras sorteado;
• escrever palavras com número de sílaba sorteado;
• escrever frases com número de palavras sorteado;
• começar jogando o dado no meio de círculo;
• o número que for sorteado será utilizado para a escrita.
ATIVIDADE 3
Ditado de antônimos
Você deverá ditar uma palavra e os alunos deverão escrever o antônimo dessa palavra.
Você poderá utilizar outras regras, pedindo que escrevam:
• sinônimo – coletivo – aumentativos
• plural – feminino- masculino etc.
ATIVIDADE 4
Ditado com palmas
Combinar com os alunos de bater palmas correspondendo:
• ao número de letras para escrever palavras;
• ao número de sílabas para escrever palavra;
• ao número de palavra para escrever a frase.
Os alunos poderão escolher as palavras que irão escrever contanto que correspondam às regras propostas.
ATIVIDADE 5
Ditado no chão
Fazer círculos no chão com números.
Combinar com os alunos que você dirá a eles terão de entrar no círculo que tenha o número de letras ou sílabas, conforme possam reescrevê-la no caderno.
ATIVIDADE 6
Ditado com as mãos
Formar pares de alunos.
Ao sinal de “já”, os alunos devem expor a quantidade de dedos que desejarem.
O outro par deve dizer uma palavra que correspondam à regra estabelecida.
Estabelecer com os alunos regras para a pontuação, por duplas ou por pares.
Exemplo Um dos pares expõe dois dedos. O outro par deve dizer uma palavra com duas sílabas: BOLA ou duas letras: PÁ, conforme seja combinado.
ATIVIDADE 7
Leitura compartilhada, em que cada um lê um pedaço
Fragmentar um texto em partes correspondentes ao número de alunos da classe e distribuí-las entre eles. Cada um deverá ler a parte que lhe couber.
Em seguida, pedir-lhes que montem o texto em sequência de modo que é coerente. Nessa atividade todos devem prestar bastante atenção na leitura dos colegas, para que possam realizar a atividade. O texto dessa atividade pode ser uma letra de música, uma parlenda, uma poesia, uma narrativa etc.
Exemplo:
Sou um pobre sapo
Que vivo a vida inteira
Embaixo de uma pedra no rio, aqui na beira
Parece uma tristeza viver a minha vida
Porem não troco por outra mais subida
Durante o frio durmo
Vem o calor desperto
E faço meus passeios no campo aqui por perto
Dizem que o sapo é feio
Mas não foi para o modelo
Que o sapo ao mundo veio
(texto de Nair Correa Guimarães)
ATIVIDADE 8
Escrita compartilhada
Escrever em uma folha. Era uma vez...
Pedir a cada aluno que escreva uma frase, dando continuidade à história.
A história acaba quando o último aluno escrever.
Em seguida pedir-lhes que façam a leitura do texto.
Propor esta atividade frequentemente, para que os alunos acostumem a dar coerência e coesão ao texto.
ATIVIDADE 9
Jogo de cartas para montar palavras e frases
Fazer cartas de baralhos contendo letras, sílabas e palavras.
Propor aos alunos que joguem da seguinte forma:
• Cada jogador recebe o número x de cartas.
Na sua vez, o jogador que tiver nas mãos cartas que formam palavras, sílabas ou frases poderão baixá-la na mesa.
Ao terminar de baixar, deverá jogar uma carta na mesa.
O próximo jogador poderá comparar a carta deixada pelo anterior ou simplesmente baixar suas combinações.
Quem terminar primeiro as cartas da mão, ou seja, bater, ganhará o jogo.
Também poderão ser aplicadas as regras de um popular jogo de cartas denominado buraco/canastra.
ATIVIDADE 10
Dominó de letras, palavras e sílabas
Fazer peças iguais às de um dominó, mas com letras, sílabas ou palavras.
Pedir aos alunos que elaborem coletivamente as regras a serem aplicadas; ao
elaborem, seguindo as necessidades de escrita e leitura dos livros. As regras podem ser estas, por exemplo:
• letras com letras;
• letras com letras iniciais de palavras;
• sílabas com palavras;
• letras com palavras, etc.
ATIVIDADE 11
Mural de desenhos
Pedir às crianças para fazer um desenho caprichado e colocar nele uma moldura. Em seguida esses desenhos devem ser pendurados no mural.
ATIVIDADE 12
Mural de histórias
Pedir às crianças que escrevam uma história.O texto deve ser curto e escrito com letras grandes. Pedir que pendurem os textos no mural. Essa atividade pode ser em grupo.
ATIVIDADE 13
Mural de poesias
Pedir às crianças que escolham nos livros uma poesia que lhe agradem e, em seguida, façam para ela uma ilustração. Dizer que coloquem a poesia em uma moldura e a pendurem no mural. Não se esqueçam de criar a referência bibliográfica.
ATIVIDADE 14
Mural de piadas
Fazer um concurso de piadas. As escolhidas pela classe como mais engraçadas vão para o mural.
ATIVIDADE 15
Mural de histórias em quadrinhos
Trazer para a classe gibis, revistas em quadrinhos, trilhas do jornal e pedir às crianças que façam a leitura deste material. Em seguida, pedir que criem seus próprios personagens e façam seus quadrinhos para pendurar no mural.
ATIVIDADE 16
Mural de ditos populares
Escolher alguns temas como casa,criança animais ,plantas etc. e perguntar às
crianças se conhecem ditados correspondentes a eles. À medida que aparecem, discutir o significado de cada um. Por fim ,colocá-los no mural.
ATIVIDADE 17
Mural de notícias
O mural de notícias poderá ser diário, semanal, mensal como melhor lhes convier. Poderá também conter notícias vindas diretamente dos periódicos ou reescritas pelos alunos.
ATIVIDADE 18
Mural de enigmas
Os enigmas poderão ser colocados no mural semanalmente. A resposta deverá ser colocada na semana seguinte ao lado do enigma novo. Há muitas brincadeiras de o que é? o que é? que podem ser utilizadas para esta
atividade.
ATIVIDADE 19
Mural de dicas de saúde, higiene e beleza
Dividir os alunos em grupo. Cada grupo deverá fazer uma pesquisa sobre os temas. Poderão ser usadas revistas específicas de saúde, de moda, de alimentação , bem como folhetos distribuídos em postos de saúde, almanaques, etc. As pesquisas podem ir para o mural diretamente ou ser reescritas pelas crianças.
ATIVIDADE 20
Mural frases célebres
Pesquisar com os alunos algumas frases célebres .Em seguida, registrar o autor e as condições de produção ( local, ano e por que foram ditas).Aproveitar as frases para contar um pouco da história da humanidade. Por fim ,pendurá-la no mural.
ATIVIDADE 21
Mural de listas temáticas
Pesquisar e pendurar no mural: receitas de alimentos, lista de material de limpeza, lista de brinquedos, lista de frutas, etc.
ATIVIDADE 22
Mural de jogos
Descrever jogos e brincadeiras de preferência já testados e pendurar no mural.
ATIVIDADE 23
Mural de anúncios
Incentivar as crianças a anunciar no mural: trocas de objetos, doação de animais, procura por objetos perdidos, buscas por informações ( pesquisas) etc.
ATIVIDADE 24
Mural de mensagens
Em datas comemorativas do calendário anual, incentivar as crianças a escrever
mensagens à comunidade escolar, enviar recados, parabéns aos aniversariantes, sugestões, bilhetes de amor, amizade, etc.
ATIVIDADE 25
Mural de orações
Não sendo a escola de cunho confessional, as orações devem ser sempre
diversificadas. Cada criança poderá trazer a oração que costuma fazer com a família ou sua comunidade. Procurar fazer com que a própria criança reescreva o texto a ser pendurado no mural.
ATIVIDADE 26
Mural de charges
Trazer para classe algumas charges publicadas em jornais, revistas e periódicos em geral. Incentivar as crianças a crias suas charges e pendurar no mural.
ATIVIDADE 27
Mural de dobraduras
O mural de dobraduras deverá conter a receita de como fazer. As etapas devem estar bem claras para que possam ser copiadas .Incentivar as crianças a criar historias a partir de dobradura.
ATIVIDADE 28
Mural de fotos
Pendurar fotos no mural, buscando sempre descrever sobre os personagens, a data e o lugar em que foram tiradas a história daquele dia, etc.
ATIVIDADE 29
Mural de moda
Pedir às crianças que façam um mural de moda contemplando épocas, pessoas, um guarda- roupa básico, estilos etc. As figuras devem ser acompanhadas de textos explicativos.
AS BULAS DE REMÉDIOS
Esta atividade auxilia:
• O conhecimento de mundo;
• A leitura coletiva;
• A ampliação do vocabulário.
Procedimentos:
Professor, você deverá trazer para a classe algumas bulas de remédios.
Pedir aos alunos que façam a leitura dessas bulas e registrem no caderno as observações sobre
o vocabulário, o formato, o tamanho das letras, etc.
OS RÓTULOS
Esta atividade auxilia:
• O conhecimento de mundo;
• O conhecimento de novos signos- código de barras, abreviatura de produtos
químicos, preços, etc;
• A leitura e a escrita coletiva; • A ampliação do vocabulário.
Procedimento:
Pedir aos alunos que façam um painel com rótulos de alimentos industrializados. Pedir-lhes que observem o conteúdo dos rótulos e comparem aqueles que têm mais informações com aqueles que têm menos informações.
Solicitar-lhes que elaborem, coletiva ou individualmente, um relatório de análise dos rótulos.
QUEBRA – CABEÇA DE LETRAS
Esta atividade auxilia:
• A descontração do grupo;
• O conhecimento da ortografia das palavras;
• A correção coletiva.
Procedimentos: Pedir aos alunos que, as letras abaixo, montem palavras referentes a partes do corpo; esta atividade deve ser em grupo.O grupo que compuser mais palavras deverá ser premiado. As palavras podem referir-se a partes do corpo de animais. Podem ser usados acentos e til. Poderão ser usadas letras móveis ou não. Os alunos deverão compor as palavras por escrito.
POESIA DO CORPO
Esta atividade auxilia:
• a socialização;
• a criatividade;
• o conhecimento da linguagem poética...
Procedimentos:
Pedir aos alunos que escrevam palavras quem rimem com cabeça, mão, pé, joelho, dedo, coração, ou outras que desejar. Em seguida dividir a classe em grupos e orientá-los fazer um verso sobre uma dessas partes do corpo. No final, todos juntos terão feito um poema sobre o corpo. Pedir aos alunos que escrevam o poema no caderno de poesia que já fizeram na atividade 9 (o acróstico).
Fonte: Aprender mais – Ensino Fundamental – Séries Iniciais SEE – Pernambuco 2011.
3 de abril de 2013
O OLHAR DO EDUCADOR
O olhar do professor
Ao mesmo tempo em que são sensores do corpo, os olhos são reflexos dele. ao mesmo tempo em que impactam, são impactados. é interessante a metáfora que há entre os olhos, com relação ao corpo e o professor, com relação à educação. os olhos percebem a luz e transmitem as informações das imagens ao cérebro que as transformam em conhecimento. o professor não pode sozinho gerar o conhecimento, assim como os olhos, mas é o mediador da sua concepção, podendo levar luz ou manter o educando na obscuridade. “se teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz”
Os olhos expressam as reações do nosso organismo como a dor, a alegria, a tristeza, o sorriso, a lágrima. há pessoas que sorriem com os olhos. dizem com os olhos o que não dizem com as palavras. os olhos são expressões das nossas emoções. com eles acolhemos ou rejeitamos, focamos ou ficamos dispersos. expressamos com o nosso corpo, em gestos, o que nossos olhos confessam, sem exigências de palavras.
Os olhos têm o poder de encorajar-nos, e ganham intrepidez na verdade. de quando em vez, desviam-se para ocultar enganos. insistem em olhar quando falam de amor; distraem-se, quando falam descompromissadamente. os olhos do aluno estão sempre mirados no professor e, em alguns momentos, mostram reverência. quando o professor retribui o seu olhar, o aluno constrói sua segurança. é a disponibilidade do olhar do professor para o aluno que encurtará a distância entre os dois.
Em todos os momentos da sua aula o professor fala ao aluno, mas nem sempre o escuta. seus gestos são sempre observados e, da mesma forma que ele deixa as suas impressões, o aluno deseja deixar as suas. se o professor é dinâmico, a turma dinamiza-se. se é divertido, a turma descontrai-se. se usar de carranca, as aulas tornam-se carrancudas. as impressões deixadas pelo professor podem virar digitais na identidade do educando, porque seus olhos observam o professor em toda sua maneira de ser. no espaço da sala de aula, o professor será o modelo. a responsabilidade, naturalmente, é bem grande.
Nesse contexto, é apropriado ao professor olhar o aluno com grande acuidade: o aluno não precisa ser sua imagem refletida, um amálgama seu. cada aluno é um ser único que precisa conquistar sua identidade. o respeito a essas diferenças é que formará a sua autonomia e o resgate da sua segurança para ser o que deve vir a ser. diferenças na educação são superadas pela maneira como o professor olha seu aluno. ele é o mediador em sala. decerto, quem deverá dar o primeiro passo, criando oportunidades para o enriquecimento das relações de aprendizagem.
Olhar com acuidade significa olhar com zelo, com percepção. olhar os olhos do aluno. não somente ver as coisas visíveis, mas as que ainda não foram reveladas. os anseios, ansiedades, dúvidas e sonhos, o que não se revela, muitas vezes, em palavras. o olhar do aluno é potencialmente revelador. quando descortinado ganham significância na relação com o professor.
Eugenio Cunha
Os olhos expressam as reações do nosso organismo como a dor, a alegria, a tristeza, o sorriso, a lágrima. há pessoas que sorriem com os olhos. dizem com os olhos o que não dizem com as palavras. os olhos são expressões das nossas emoções. com eles acolhemos ou rejeitamos, focamos ou ficamos dispersos. expressamos com o nosso corpo, em gestos, o que nossos olhos confessam, sem exigências de palavras.
Os olhos têm o poder de encorajar-nos, e ganham intrepidez na verdade. de quando em vez, desviam-se para ocultar enganos. insistem em olhar quando falam de amor; distraem-se, quando falam descompromissadamente. os olhos do aluno estão sempre mirados no professor e, em alguns momentos, mostram reverência. quando o professor retribui o seu olhar, o aluno constrói sua segurança. é a disponibilidade do olhar do professor para o aluno que encurtará a distância entre os dois.
Em todos os momentos da sua aula o professor fala ao aluno, mas nem sempre o escuta. seus gestos são sempre observados e, da mesma forma que ele deixa as suas impressões, o aluno deseja deixar as suas. se o professor é dinâmico, a turma dinamiza-se. se é divertido, a turma descontrai-se. se usar de carranca, as aulas tornam-se carrancudas. as impressões deixadas pelo professor podem virar digitais na identidade do educando, porque seus olhos observam o professor em toda sua maneira de ser. no espaço da sala de aula, o professor será o modelo. a responsabilidade, naturalmente, é bem grande.
Nesse contexto, é apropriado ao professor olhar o aluno com grande acuidade: o aluno não precisa ser sua imagem refletida, um amálgama seu. cada aluno é um ser único que precisa conquistar sua identidade. o respeito a essas diferenças é que formará a sua autonomia e o resgate da sua segurança para ser o que deve vir a ser. diferenças na educação são superadas pela maneira como o professor olha seu aluno. ele é o mediador em sala. decerto, quem deverá dar o primeiro passo, criando oportunidades para o enriquecimento das relações de aprendizagem.
Olhar com acuidade significa olhar com zelo, com percepção. olhar os olhos do aluno. não somente ver as coisas visíveis, mas as que ainda não foram reveladas. os anseios, ansiedades, dúvidas e sonhos, o que não se revela, muitas vezes, em palavras. o olhar do aluno é potencialmente revelador. quando descortinado ganham significância na relação com o professor.
Eugenio Cunha
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O OLHAR DO EDUCADOR
29 de março de 2013
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL
Saber o que os alunos já conhecem é de fato essencial para o ponto de partida do planejamento docente.Essa prática tem sido bastante disseminada nas séries inicial do ensino fundamental.
E,além disso,muitos autores endossam esta prática,oferecendo referencias teóricas que a sustentem.
No entanto,esta prática acaba se restringindo á Língua Portuguesa, sobretudo nas classes de alfabetização.O professor se restringe á prática de sondagens,como o objetivo de diagnosticar as hipóteses de escrita, e acabam não realizando este procedimento em outras áreas do conhecimento.
Esta questão tem dois fatores essenciais a serem analisados.O primeiro é a insegurança que o professor tem de que seus alunos não atinjam as habilidades de leitura e escrita, ou seja, se alfabetizam. O outro fator é a falta de subsídios que o professor tem,em sua formação, no curso de Pedagogia.
Se por um lado, temos as pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, que revolucionaram a alfabetização com a psicogênese da Língua Escrita, por outro ainda se está construindo uma forma de compreender com o aluno aprende matemática e desenvolve seu raciocínio.
O autor que nos propõe um novo olhar sobre o ensino de matemática é Vernaud, defendo a idéia de que, não só é preciso se diagnosticar o que o educando já sabe, como acolher as diferentes estratégias por ele adotado.
Por fim, ao pensarmos em Projetos de Trabalho, é importante que o professor faça um levantamento prévio daquilo que seus alunos sabem sobre o tema, para que tenha parâmetros de como estruturar sua ação pedagógica e definir as etapas do Projeto.
Mais importante do que se preocupar com o conteúdo a ser dado, é o fato de que o professor faça a avaliação diagnóstica inicial e, assim, estabeleça os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais a serem alcançados.
Se o professor de primeira série pensar que precisa comoeçar por apresentar os numerais de 0 a 9, certamente se surpreenderá ao descobrir que alguns alunos já conhecem numerais até 100, 500, etc.
E é muito desestimulante que este aluno que sabe, fique exaustivamente fazendo aquilo que já conhece e domina.
Portanto, caros colegas, procurem conhecer o que seus alunos já sabem e, sem dúvida, este simples procedimento qualificará muito seu trabalho.
Saber o que os alunos já conhecem é de fato essencial para o ponto de partida do planejamento docente.Essa prática tem sido bastante disseminada nas séries inicial do ensino fundamental.
E,além disso,muitos autores endossam esta prática,oferecendo referencias teóricas que a sustentem.
No entanto,esta prática acaba se restringindo á Língua Portuguesa, sobretudo nas classes de alfabetização.O professor se restringe á prática de sondagens,como o objetivo de diagnosticar as hipóteses de escrita, e acabam não realizando este procedimento em outras áreas do conhecimento.
Esta questão tem dois fatores essenciais a serem analisados.O primeiro é a insegurança que o professor tem de que seus alunos não atinjam as habilidades de leitura e escrita, ou seja, se alfabetizam. O outro fator é a falta de subsídios que o professor tem,em sua formação, no curso de Pedagogia.
Se por um lado, temos as pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, que revolucionaram a alfabetização com a psicogênese da Língua Escrita, por outro ainda se está construindo uma forma de compreender com o aluno aprende matemática e desenvolve seu raciocínio.
O autor que nos propõe um novo olhar sobre o ensino de matemática é Vernaud, defendo a idéia de que, não só é preciso se diagnosticar o que o educando já sabe, como acolher as diferentes estratégias por ele adotado.
Por fim, ao pensarmos em Projetos de Trabalho, é importante que o professor faça um levantamento prévio daquilo que seus alunos sabem sobre o tema, para que tenha parâmetros de como estruturar sua ação pedagógica e definir as etapas do Projeto.
Mais importante do que se preocupar com o conteúdo a ser dado, é o fato de que o professor faça a avaliação diagnóstica inicial e, assim, estabeleça os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais a serem alcançados.
Se o professor de primeira série pensar que precisa comoeçar por apresentar os numerais de 0 a 9, certamente se surpreenderá ao descobrir que alguns alunos já conhecem numerais até 100, 500, etc.
E é muito desestimulante que este aluno que sabe, fique exaustivamente fazendo aquilo que já conhece e domina.
Portanto, caros colegas, procurem conhecer o que seus alunos já sabem e, sem dúvida, este simples procedimento qualificará muito seu trabalho.
QUEM É MEU ALUNO?
QUEM É MEU ALUNO?
BAIXO DESEMPENHO
Os alunos deste nível encontram‐se abaixo do ponto 450, ou seja, da faixa 400‐450 da escala de proficiência. As competências C1. Identificação de letras do alfabeto e C3. Aquisição de consciência fonológica começaram a ser adquiridas e estão em desenvolvimento neste nível. Em relação a C1, na habilidade de distinguir palavras escritas com diferentes tipos de letras, por exemplo, as crianças estão começando a conseguir estabelecer correspondência entre uma mesma palavra escrita com letra de forma e escrita com letra cursiva. Já no que diz respeito a C3, destacam‐se as habilidades de identificar sílaba inicial e final. Em relação à leitura propriamente, os alunos apresentaram a habilidade de ler palavras, a qual faz parte da competência C5, Leitura de palavras e pequenos textos. A habilidade de ler pequenos textos é bastante inicial, com a localização de informações explícitas, por exemplo, em um curto fragmento de narrativa. Vale notar um dado interessante no baixo desempenho ainda no que se refere à leitura. Apesar da limitação nas habilidades de leitura, há ocorrências de uma habilidade da competência C7, Interpretação de informações implícitas em textos, que é mais complexa: é a habilidade de inferir informações em textos, especificamente em textos não verbais, sobretudo em tirinhas. Outra habilidade que é muito inicial é a de identificar o local de inserção de uma letra na ordem alfabética, a qual se relaciona à competência C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos.
DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO
No nível intermediário, os alunos se encontram exatamente na faixa 450‐500 da escala de proficiência. Neste nível, a competência C1, Identificação de letras do alfabeto, é consolidada, de modo que os alunos conhecem todas as letras e tipos de letras (cursiva, de forma, maiúscula, minúscula...). A competência C2, Uso adequado da página, apenas começa a se configurar. Em relação a essa competência, neste nível, encontra‐se a habilidade de reconhecer as direções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo). Contudo, habilidades relativas ao uso correto da página no que se refere ao respeito às suas margens e à correta utilização das linhas ainda não ocorrem neste nível. A competência C3, Aquisição de consciência fonológica, merece destaque, uma vez que os alunos ampliaram a habilidade de identificar o número de sílabas que compõe uma palavra, conseguindo, por exemplo, reconhecer monossílabos como palavras compostas por apenas uma sílaba. Em relação a essa competência ainda, o reconhecimento de sílabas canônicas (CV – consoante‐vogal) no meio de palavra trissílaba começa a se configurar neste nível. Ressalta‐se que as duas habilidades citadas são mais complexas no processo de aquisição da consciência fonológica. A competência C4, Reconhecimento da palavra como unidade gráfica, é também consolidada neste nível, de forma que os alunos apresentam, por exemplo, a habilidade de contar quantas palavras tem um texto e a capacidade de identificar uma palavra específica em um texto. Ressalta‐se que C4 é uma competência que pode ser desenvolvida muito antes de os alunos estarem alfabetizados, de saberem ler e escrever efetivamente. Assim, recomenda‐se o trabalho mais precoce com esta competência no processo de alfabetização. É preciso destacar que, neste nível, os alunos ampliaram suas possibilidades de leitura no que se refere à competência C5, Leitura de palavras e pequenos textos. Eles já lêem frases, começando a interagir com estruturas sintáticas mais complexas. Quanto ao texto, iniciam‐se as habilidades de leitura de textos curtos (especialmente de textos narrativos) de gêneros familiares, como, por exemplo, fragmentos de contos de fadas ou de contos modernos e de notícias. Há de se ressaltar também neste nível, que a competência C7, Interpretação de informações implícitas em textos, é ampliada, de forma que os alunos inferem informações não somente em textos não verbais, como também começam a inferir informações em textos verbais e mesmo começam a conseguir inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto. É importante destacar um ponto frágil dos alunos deste nível: habilidades das competências C8. Coerência e coesão no processamento de textos e C9. Avaliação do leitor em relação aos textos têm baixa ocorrência neste nível. Em relação à C8, ocorrem as habilidades, de recuperar o antecedente de um elemento anafórico (um pronome) e de identificar, em um dado texto, a fala/discurso direto de um personagem. Já no que se refere à C9, a habilidade de distinguir fato de opinião é apenas iniciada. Quanto à competência C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos, os alunos começam a desenvolver as habilidades de identificar
gêneros, no caso uma piada, e a de identificar a finalidade de gêneros como bilhete e uma campanha de utilidade pública. Toda a caracterização realizada para o nível intermediário nos permite afirmar que aqui os alunos apresentam habilidades de alfabetização. É necessário, no entanto, destacar que essas habilidades precisam ser ampliadas para que ocorra a consolidação efetiva do processo de alfabetização.
DESEMPENHO RECOMENDÁVEL
Os alunos do nível recomendável situam‐se a partir do ponto 500, ou seja, da faixa 500‐550 da escala de proficiência. Neste nível, os alunos consolidaram a competência C3, Aquisição de consciência fonológica, de forma que já demonstram domínio de habilidades mais complexas como a de identificar sílaba inicial formada somente por vogal (sílaba V) e a de identificar a sílaba medial de uma palavra trissílaba. As competências C6, Localização de informações explícitas em textos e C7, Interpretação de informações implícitas em textos, também se consolidam neste nível. Como relação a C6, os alunos conseguem localizar informações em frases e textos de gêneros diversos, até mesmo de textos que apresentam informação numérica como tabela, gráfico e infográfico. Também identificam, com maior desenvoltura, elementos da narrativa como tempo, espaço, personagens e suas ações em contos de fadas, contos modernos, lendas e história em quadrinhos, por exemplo. Contudo, têm ainda certa dificuldade de reconhecer o conflito gerador de um texto narrativo. Quanto à C7, os alunos deste nível são capazes de inferir informações e o sentido de palavras e expressões em textos de diferentes gêneros como propaganda, piada, tirinha, e campanha de utilidade pública. Demonstram domínio da habilidade de identificar assunto de frases e textos de gêneros diversos como verbete, reportagem, propaganda e bula. No entanto, a habilidade de formular hipóteses sobre o conteúdo de um texto, seja a partir do seu título ou de seu início, é pouco frequente ainda neste nível. É importante ressaltar que, apesar de as competências C8, Coerência e coesão no processamento de textos, C9, Avaliação do leitor em relação aos textos, e C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos, terem sido consideravelmente ampliadas neste nível de modo geral, ainda não se consolidam plenamente aqui. Com relação à C8, a habilidade de recuperar o antecedente ou o referente de um determinado elemento anafórico (especialmente as que se fazem como pronomes) tem recorrência relevante neste nível. É também presente a habilidade de identificar marcas linguísticas que evidenciam o enunciador no discurso direto, contudo, as que evidenciam no discurso indireto têm baixa ocorrência. São também pouco expressivas as habilidade de estabelecer relações lógico‐discursivas (com destaque somente para as relações de tempo) e de identificar efeito de sentido decorrente de recursos gráficos, seleção lexical e repetição. Nesta última habilidade, há poucas ocorrências de identificação de sentido de sinais de pontuação, em que se destaca o ponto de exclamação, e apenas uma ocorrência de identificação de efeito de humor em uma piada. A identificação de efeito de ironia não apresenta nenhuma ocorrência. Quanto à C9, tem frequência relevante a habilidade de distinguir fato de opinião, em especial, na identificação de opinião. A habilidade de identificar tese e argumentos é menos expressiva, sendo que a identificação de tese se destaca. Já a habilidade de avaliar a adequação da linguagem usada à situação apresenta uma única ocorrência em que o aluno deveria identificar marcas de oralidade em um texto escrito. Na competência C10, a habilidade de identificar gêneros textuais diversos é ainda pouco frequente. Tem maior recorrência a habilidade de identificar finalidade de gêneros diversos como história em quadrinhos, lenda, cardápio, curiosidade, manual de instruções e artigo, o que se mostrou como sendo o mais difícil para os alunos. A habilidade de reconhecer os usos sociais da ordem alfabética tem maior recorrência neste nível, contudo, a identificação de suportes que são organizados pela ordem alfabética, se limita ao reconhecimento do dicionário e não de outros suportes como enciclopédia ou lista telefônica. Também, a identificação do local correto de inserção de uma palavra no dicionário se faz apenas a partir da observação da primeira letra. Pela caracterização realizada, observa‐se que as crianças deste nível atendem à meta estabelecida para o 3º ano de escolaridade: “Toda criança lendo e escrevendo aos oito anos de idade”. Há que se atentar, no entanto, para o fato de que as habilidades de leitura de textos precisam ser ampliadas a fim de que as capacidades de leitura esperadas para o final dos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental.
TUDO SOBRE A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
RIMAS
Pesquisas demonstram que a sensibilidade às rimas é um excelente indicador de um nível inicial, básico, de consciência fonológica (Lundberg, Olofsson e Wall, 1980; Muter, 1994).
FONEMAS INICIAIS E FINAIS
As atividades apresentam às crianças a natureza e a existência dos fonemas. As crianças devem ser estimuladas repetidamente a explorar, comparar e contrastar o ponto e o modo de articulação. Muitas vezes é preciso perguntar a elas: O que você está fazendo com os seus lábios, sua língua, sua boca e sua voz ao produzir o som de (m), (b), etc. Os fonemas iniciais são mais fáceis, por isso os fonemas mediais e finais devem ser introduzidas posteriormente. CONSCIÊNCIA FONÊMICA.
Compreender como funciona o princípio alfabético depende de se entender que todas as palavras são compostas por seqüências de fonemas. Os fonemas são mais difíceis para as crianças perceberem ou conceituarem que as palavras ou silabas. Eles são as menores unidades da língua, o que pode ser uma das razões para que sejam difíceis de perceber. Assim, os fones são melhor distinguidos pela forma como os fones são articulados do que pela forma como soam. Por essa razão, deve-se estimular as crianças a sentir a forma como sua boca e a posição de sua língua mudam em cada som. É fundamental dar às crianças representações concretas e tangíveis para diferenciar os fonemas.
Os primeiros jogos usam palavras com apenas dois fonemas, possibilitando que as crianças façam experiências com eles, tanto isoladamente quanto combinados em contextos fonológicos mínimos. No segundo conjunto de atividades, um novo fonema é acrescentado.
Após, sua atenção passa a ser direcionada à estrutura dos encontros consonantais. Esses jogos visam a desenvolver um nível de consciência fonêmica que traz benefícios bem documentados e significativos a pequenos leitores e escritores. Contudo, esteja ciente de que os desafios da consciência fonêmica são bastante difíceis para algumas crianças.
BAIXO DESEMPENHO
Os alunos deste nível encontram‐se abaixo do ponto 450, ou seja, da faixa 400‐450 da escala de proficiência. As competências C1. Identificação de letras do alfabeto e C3. Aquisição de consciência fonológica começaram a ser adquiridas e estão em desenvolvimento neste nível. Em relação a C1, na habilidade de distinguir palavras escritas com diferentes tipos de letras, por exemplo, as crianças estão começando a conseguir estabelecer correspondência entre uma mesma palavra escrita com letra de forma e escrita com letra cursiva. Já no que diz respeito a C3, destacam‐se as habilidades de identificar sílaba inicial e final. Em relação à leitura propriamente, os alunos apresentaram a habilidade de ler palavras, a qual faz parte da competência C5, Leitura de palavras e pequenos textos. A habilidade de ler pequenos textos é bastante inicial, com a localização de informações explícitas, por exemplo, em um curto fragmento de narrativa. Vale notar um dado interessante no baixo desempenho ainda no que se refere à leitura. Apesar da limitação nas habilidades de leitura, há ocorrências de uma habilidade da competência C7, Interpretação de informações implícitas em textos, que é mais complexa: é a habilidade de inferir informações em textos, especificamente em textos não verbais, sobretudo em tirinhas. Outra habilidade que é muito inicial é a de identificar o local de inserção de uma letra na ordem alfabética, a qual se relaciona à competência C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos.
DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO
No nível intermediário, os alunos se encontram exatamente na faixa 450‐500 da escala de proficiência. Neste nível, a competência C1, Identificação de letras do alfabeto, é consolidada, de modo que os alunos conhecem todas as letras e tipos de letras (cursiva, de forma, maiúscula, minúscula...). A competência C2, Uso adequado da página, apenas começa a se configurar. Em relação a essa competência, neste nível, encontra‐se a habilidade de reconhecer as direções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo). Contudo, habilidades relativas ao uso correto da página no que se refere ao respeito às suas margens e à correta utilização das linhas ainda não ocorrem neste nível. A competência C3, Aquisição de consciência fonológica, merece destaque, uma vez que os alunos ampliaram a habilidade de identificar o número de sílabas que compõe uma palavra, conseguindo, por exemplo, reconhecer monossílabos como palavras compostas por apenas uma sílaba. Em relação a essa competência ainda, o reconhecimento de sílabas canônicas (CV – consoante‐vogal) no meio de palavra trissílaba começa a se configurar neste nível. Ressalta‐se que as duas habilidades citadas são mais complexas no processo de aquisição da consciência fonológica. A competência C4, Reconhecimento da palavra como unidade gráfica, é também consolidada neste nível, de forma que os alunos apresentam, por exemplo, a habilidade de contar quantas palavras tem um texto e a capacidade de identificar uma palavra específica em um texto. Ressalta‐se que C4 é uma competência que pode ser desenvolvida muito antes de os alunos estarem alfabetizados, de saberem ler e escrever efetivamente. Assim, recomenda‐se o trabalho mais precoce com esta competência no processo de alfabetização. É preciso destacar que, neste nível, os alunos ampliaram suas possibilidades de leitura no que se refere à competência C5, Leitura de palavras e pequenos textos. Eles já lêem frases, começando a interagir com estruturas sintáticas mais complexas. Quanto ao texto, iniciam‐se as habilidades de leitura de textos curtos (especialmente de textos narrativos) de gêneros familiares, como, por exemplo, fragmentos de contos de fadas ou de contos modernos e de notícias. Há de se ressaltar também neste nível, que a competência C7, Interpretação de informações implícitas em textos, é ampliada, de forma que os alunos inferem informações não somente em textos não verbais, como também começam a inferir informações em textos verbais e mesmo começam a conseguir inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto. É importante destacar um ponto frágil dos alunos deste nível: habilidades das competências C8. Coerência e coesão no processamento de textos e C9. Avaliação do leitor em relação aos textos têm baixa ocorrência neste nível. Em relação à C8, ocorrem as habilidades, de recuperar o antecedente de um elemento anafórico (um pronome) e de identificar, em um dado texto, a fala/discurso direto de um personagem. Já no que se refere à C9, a habilidade de distinguir fato de opinião é apenas iniciada. Quanto à competência C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos, os alunos começam a desenvolver as habilidades de identificar
gêneros, no caso uma piada, e a de identificar a finalidade de gêneros como bilhete e uma campanha de utilidade pública. Toda a caracterização realizada para o nível intermediário nos permite afirmar que aqui os alunos apresentam habilidades de alfabetização. É necessário, no entanto, destacar que essas habilidades precisam ser ampliadas para que ocorra a consolidação efetiva do processo de alfabetização.
DESEMPENHO RECOMENDÁVEL
Os alunos do nível recomendável situam‐se a partir do ponto 500, ou seja, da faixa 500‐550 da escala de proficiência. Neste nível, os alunos consolidaram a competência C3, Aquisição de consciência fonológica, de forma que já demonstram domínio de habilidades mais complexas como a de identificar sílaba inicial formada somente por vogal (sílaba V) e a de identificar a sílaba medial de uma palavra trissílaba. As competências C6, Localização de informações explícitas em textos e C7, Interpretação de informações implícitas em textos, também se consolidam neste nível. Como relação a C6, os alunos conseguem localizar informações em frases e textos de gêneros diversos, até mesmo de textos que apresentam informação numérica como tabela, gráfico e infográfico. Também identificam, com maior desenvoltura, elementos da narrativa como tempo, espaço, personagens e suas ações em contos de fadas, contos modernos, lendas e história em quadrinhos, por exemplo. Contudo, têm ainda certa dificuldade de reconhecer o conflito gerador de um texto narrativo. Quanto à C7, os alunos deste nível são capazes de inferir informações e o sentido de palavras e expressões em textos de diferentes gêneros como propaganda, piada, tirinha, e campanha de utilidade pública. Demonstram domínio da habilidade de identificar assunto de frases e textos de gêneros diversos como verbete, reportagem, propaganda e bula. No entanto, a habilidade de formular hipóteses sobre o conteúdo de um texto, seja a partir do seu título ou de seu início, é pouco frequente ainda neste nível. É importante ressaltar que, apesar de as competências C8, Coerência e coesão no processamento de textos, C9, Avaliação do leitor em relação aos textos, e C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos, terem sido consideravelmente ampliadas neste nível de modo geral, ainda não se consolidam plenamente aqui. Com relação à C8, a habilidade de recuperar o antecedente ou o referente de um determinado elemento anafórico (especialmente as que se fazem como pronomes) tem recorrência relevante neste nível. É também presente a habilidade de identificar marcas linguísticas que evidenciam o enunciador no discurso direto, contudo, as que evidenciam no discurso indireto têm baixa ocorrência. São também pouco expressivas as habilidade de estabelecer relações lógico‐discursivas (com destaque somente para as relações de tempo) e de identificar efeito de sentido decorrente de recursos gráficos, seleção lexical e repetição. Nesta última habilidade, há poucas ocorrências de identificação de sentido de sinais de pontuação, em que se destaca o ponto de exclamação, e apenas uma ocorrência de identificação de efeito de humor em uma piada. A identificação de efeito de ironia não apresenta nenhuma ocorrência. Quanto à C9, tem frequência relevante a habilidade de distinguir fato de opinião, em especial, na identificação de opinião. A habilidade de identificar tese e argumentos é menos expressiva, sendo que a identificação de tese se destaca. Já a habilidade de avaliar a adequação da linguagem usada à situação apresenta uma única ocorrência em que o aluno deveria identificar marcas de oralidade em um texto escrito. Na competência C10, a habilidade de identificar gêneros textuais diversos é ainda pouco frequente. Tem maior recorrência a habilidade de identificar finalidade de gêneros diversos como história em quadrinhos, lenda, cardápio, curiosidade, manual de instruções e artigo, o que se mostrou como sendo o mais difícil para os alunos. A habilidade de reconhecer os usos sociais da ordem alfabética tem maior recorrência neste nível, contudo, a identificação de suportes que são organizados pela ordem alfabética, se limita ao reconhecimento do dicionário e não de outros suportes como enciclopédia ou lista telefônica. Também, a identificação do local correto de inserção de uma palavra no dicionário se faz apenas a partir da observação da primeira letra. Pela caracterização realizada, observa‐se que as crianças deste nível atendem à meta estabelecida para o 3º ano de escolaridade: “Toda criança lendo e escrevendo aos oito anos de idade”. Há que se atentar, no entanto, para o fato de que as habilidades de leitura de textos precisam ser ampliadas a fim de que as capacidades de leitura esperadas para o final dos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental.
TUDO SOBRE A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
RIMAS
Pesquisas demonstram que a sensibilidade às rimas é um excelente indicador de um nível inicial, básico, de consciência fonológica (Lundberg, Olofsson e Wall, 1980; Muter, 1994).
FONEMAS INICIAIS E FINAIS
As atividades apresentam às crianças a natureza e a existência dos fonemas. As crianças devem ser estimuladas repetidamente a explorar, comparar e contrastar o ponto e o modo de articulação. Muitas vezes é preciso perguntar a elas: O que você está fazendo com os seus lábios, sua língua, sua boca e sua voz ao produzir o som de (m), (b), etc. Os fonemas iniciais são mais fáceis, por isso os fonemas mediais e finais devem ser introduzidas posteriormente. CONSCIÊNCIA FONÊMICA.
Compreender como funciona o princípio alfabético depende de se entender que todas as palavras são compostas por seqüências de fonemas. Os fonemas são mais difíceis para as crianças perceberem ou conceituarem que as palavras ou silabas. Eles são as menores unidades da língua, o que pode ser uma das razões para que sejam difíceis de perceber. Assim, os fones são melhor distinguidos pela forma como os fones são articulados do que pela forma como soam. Por essa razão, deve-se estimular as crianças a sentir a forma como sua boca e a posição de sua língua mudam em cada som. É fundamental dar às crianças representações concretas e tangíveis para diferenciar os fonemas.
Os primeiros jogos usam palavras com apenas dois fonemas, possibilitando que as crianças façam experiências com eles, tanto isoladamente quanto combinados em contextos fonológicos mínimos. No segundo conjunto de atividades, um novo fonema é acrescentado.
Após, sua atenção passa a ser direcionada à estrutura dos encontros consonantais. Esses jogos visam a desenvolver um nível de consciência fonêmica que traz benefícios bem documentados e significativos a pequenos leitores e escritores. Contudo, esteja ciente de que os desafios da consciência fonêmica são bastante difíceis para algumas crianças.
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ATIVIDADES DE ENSINO
ATIVIDADES DE ENSINO
PROGRAMA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
ATIVIDADES DE ORTOGRAFIA
ATIVIDADE 1
A casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Numero Zero
Vinicius de Moraes
O professor, após selecionar no poema “a casa” as palavras casa e zero, ira trabalhar o fonema /z/, através da percepção do aluno que as duas palavras são escritas com letras distintas (s e z), porem tem o mesmo fonema. Após essa reflexão propor a montagem de um painel com duas colunas que tenham palavras recortadas de jornais e revistas com a mesma grafia e fonema.
ATIVIDADE 2
A CIGARRA E A FORMIGA
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada,perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para se aproveitar! O verão é para se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque e quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e 2 ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo!
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra:
- No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
(Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9. Acesso em maio/2009)
1. Observe que as falas da formiga geralmente vêm acompanhas de ponto de exclamação. O que isso significa?
2. Releia o penúltimo parágrafo do texto. Qual a função dos dois pontos nesse trecho?
3. Observe as palavras a seguir, retiradas do texto: vez, que, e, sem, não. Essas palavras possuem uma única sílaba. Copie outras palavras do texto que possuam apenas uma sílaba.
4. Observe como ocorre a separação silábica das palavras a seguir:
ESBARRANDO: ES-BAR-RAN-DO
CARREGAVA: CAR-RE-GA-VA
Quando temos RR, na separação silábica essas letras separam-se. Agora, separe
em sílabas as palavras a seguir:
CIGARRA:_____________
ARREPENDER:_______________
O mesmo acontece quando temos SS. Observando isso, separe as palavras a
seguir:
ESSE:___________
PASSEANDO:________________
ATIVIDADE 3
ORTOGRAFIA APLICADA: sons do x
1.Leia em voz alta as seguintes palavras: xícaras, exigente, máximo, oxigênio, extrato.
a) O que você notou sobre o som do x?
b) Em qual das palavras acima o x tem som de ch?
c)Em qual delas o x tem som de ss?
d) Qual o som do x na palavra exigente?
e) Em qual das palavras o x tem som de cs?
ATIVIDADE 4
Miados
O seu miado alvoroçado,
Meu gato Marquês
Traz um alto recado
Muito almejado,
Mas danado de se alcançar.
Não sei se é malvado,
Se é falso o seu miado,
às vezes tão alterado,
Meu gato Marquês.
Só sei que meu alvoroçado
É penetrar em sua alma,
Ó meu felino cor de algodão,
Sempre dormindo
Nas almofadas de feltro
Lá no alçapão.
Será um miado de amor?
Será de alegria ou dor?
Será de saudade da amada?
Será só maldade danada?
Tenho medo, muito medo
Do segredo guardado
No seu miado alternado
Que parece até bem calculado.
Porém seu miado
Algo de bom m faz,
Quando, às voltas e reviravoltas
Na relva acolchoada de verde
Você se volta,
Então só calma me traz.
Depois de ler um texto adaptado de Elias José, procure no caça-palavras os vocábulos com as sílabas AL – EL- IL-OL-UL.
A A L V O R O Ç A D O C C N
A A L T O P P V O L T A S M
X T P A L M E J A D O L O Q
A A L C A N Ç A D O A C L S
M A L V A D O L D D A U T C
F A L S O T T Ç P S L L A A
A A L T E R A D O X Ç A X L
A T D L M Q Q P L V A D X G
A A L M A T P Ã S A P O X O
A T D S U V X O T L Ã B T D
A L M O F A D A A V O N P Ã
F E L T R O D L N O O Q R O
ATIVIDADE 5
Jogo: Morto Vivo (troca de letras)
Material: Tiras pequenas com palavras.
Preparação: Crianças dispostas em fileira. Cada criança recebe uma palavra referente a alguma questão de ortografia (f/v, p/b, m/n, t/d). Neste exemplo usaremos as palavras vaca e faca.
Como se joga: Cada criança lê a sua palavra mas não conta para o colega. A professora dará a seguinte voz de comando: Quem tem a palavra que se encaixa na frase ficará em pé (vivo).
“ A .................. da fazenda da minha vó deu cria.”
As crianças mostram as palavras que tem. Quem ficou em pé com a palavra “faca” sai do jogo e quem abaixou com a palavra “vaca” também.
O jogo segue com novas frases e palavras até que sobre um só jogador.
Obs1.: A cada nova frase a voz de comando poderá ser mudada, passando a abaixar-se (morto) a pessoa que está com a palavra adequada.
Obs2.: Esse jogo tem por finalidade trabalhar questões ortográficas referente às trocas entre consoantes surdas e sonoras. (f/v, t/d, p/b, m/n).
Após a brincadeira poderão ser feitos alguns questionamentos como:
1. Por que nos confundimos?
2. Quais são as letras que têm sons parecidos?
Falar sobre as vibrações ou não das cordas vocais.
ATIVIDADE 6
RESPONDA AS PERGUNTAS:
1- Uso para me enxugar (6 letras)
2- Se ganha em campeonatos esportivos (7 letras)
3- Reflete nossa imagem (7 letras)
4- Nos dá o mel (6 letras)
5- Usamos para costurar (6 letras)
6- Cobre a casa (7 letras)
7- Assusta os pássaros na horta (10 letras)
8- Faz parte da árvore (5 letras)
9- Se faz com água e sabão (5 letras)
10-Onde coloco a joelheira (6 letras)
ATIVIDADE 7
Leia com atenção o texto a seguir:
IRACEMA MEDROSA
-Iracema é uma medrosa!...
-Iracema é uma medrosa!...
-Iracema é uma medrosa!...
A gente ficava em bando, voando à sua volta e gritando sempre:
- Iracema é uma medrosa!...
Seus olhinhos castanhos se enchiam d'água.
- Não façam assim _ murmurava.
A gente pousava na rama e comentava:
- Ora, Iracema, o que é que tem? Vamos até lá. A gente fica pendurado nos fios
elétricos e é uma delícia. Balança-se que não se acaba mais. Pra lá... pra cá...
- Não. Não. Eu não vou. Tenho medo. Vocês nunca deviam ir. Nunca deviam sair da
floresta.
- Bobagens! Que é que tem?
-Tem sim. E se vocês encontram um alçapão?_ indagava Iracema nervosa._E se tem
uma gaiola?
- Gaiola?_ perguntei espantado. _Que é isso? Mamãe nunca falou pra gente sobre
gaiola.
- É porque vocês são crianças.
- Então, Iracema, fale. Conte para a gente o que é gaiola.
Iracema arrepiou-se e sua vozinha saiu trêmula.
- Gaiola é uma coisa horrível. Uma coisa muito feia. Uma floresta de árvores fininhas,
amarradas por um cipó chamado arame. Tem uma porta. Botam a gente lá dentro, e
pronto. Nunca mais se sai de lá.
- Ah! Isso não existe. Você está imaginando coisas. Vamos balançar nos fios.
Ela torceu nervosamente as pontas das asas.
- Vocês me desculpem, mas eu não vou.
Dizendo isso, levantou voo e fugiu para o coração da mata que nesse momento era
quente e acolhedor. A gente ficou caçoando dela aos berros.
- Iracema é uma medrosa!... _Iracema é uma medrosa!...
Como ficou longe aquele vozerio:
- Iracema é uma medrosa.
Agora meus olhos se enchem d'água e eu vejo a gaiola em volta do meu corpo moço.
Iracema tinha razão: A gaiola é uma coisa horrível! Já não tenho vontade de me mover.
Nem sei mesmo se me acostumei em dar pulos de um poleiro para outro. Tudo tão triste.
Triste. Triste.
- Rapaz, que tristeza é essa?_ perguntava da outra gaiola, seu Pedro, um velho tiêsangue.
- Isso passa. No começo é sempre assim. Daqui a pouco você começará a
cantar e cantando a vida fica bonita até dentro de uma gaiola.
- Não. Eu nunca cantarei. Eu nunca cantarei.
E me lembrava de Iracema que jamais passaria por tudo que eu já passara. Iracema
teria ninhadas e ninhadas de filhotes e continuaria com medo, mas vivendo livre dentro da
mata. José Mauro de Vasconcelos
Sugestões de atividades para trabalho com a ortografia:
*Após a leitura e interpretação oral e escrita do texto foram desenvolvidas algumas atividades de ortografia para trabalhar o uso da letra C e Ç tendo em vista que muitos alunos usam a cedilha em palavras como ”VOÇÊ, AÇIDENTE, NASÇER.
* Reler trechos do texto nos quais aparecem palavras com a letra C e analisar coletivamente Ao escrever certas palavras, as vezes temos dúvidas quanto ao uso adequado de determinadas letras, isso ocorre porque na língua portuguesa há diferenças entre a fala ( sons ) e a escrita (representação gráfica dos sons).
Conheça uma letra de música do cantor e compositor Luiz Gonzaga Júnior, o Gonzaguinha. Leia e complete os espaços com c, ss, s ou sç.
Sementes do amanhã
Ontem, o menino
Que brincava me falou
Que hoje é __emente do amanhã
Para não ter medo
Que este tempo vai pa__ar
Não se desespere, não
Nem pare de __onhar
Nunca se entregue
Na__a __empre com as manhãs
Deixe a luz do __ol brilhar
No __éu do __eu olhar
Fé na vida,
Fé no homem,
Fé no que virá
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que __erá!os sons apresentados por ela como em “castanhos, Iracema e crianças”.
* Localizar no texto as palavras que tem o C com som de /s/.
*Questionar quando usamos a cedilha e perceber que ela é colocada sob a letra C antes de A, O, U, para indicar quando tem o som do fonema /s/.
* Junto com os alunos escrever palavras que eles conheçam que possuem as seguintes sílabas. Quando houver dúvidas consultar um dicionário. As palavras podem ser pesquisadas em jornais, livros e revistas.
CA CU CO CE CI ÇA ÇU ÇO
9
* Ditado de palavras apresentadas no texto como:
Façam, delícia, vocês, crianças, alçapão, cipó, balançar, torceu, coração, caçoando,moço, começo, começará, Iracema .
* Depois do ditado os alunos procuram as palavras no texto e sublinham-nas para fazerem a correção. Em seguida, fazem o ditado para o professor escrever as palavras no quadro e para que eles possam conferir a sua escrita. Caso preferir, o professor poderá fazer a conferência dos acertos pedindo que o aluno atribua um ponto a cada palavra que ele acertou. No final do ditado o próprio aluno conta quantos pontos fez, não com o objetivo de competir com um colega, mas com o de ele mesmo avaliar sua escrita, observando-a e analisando os avanços a cada ditado.
Obs. Para atribuir pontuação à palavra, o aluno deve ler com atenção o que escreveu; a falta disso, muitas vezes, justifica muitas dificuldades apresentadas na escrita.
Obs.: O professor, se preferir, poderá fazer o ditado da frase onde está a palavra que pretende analisar com os alunos.
ATIVIDADE 8
Leia o texto a seguir e responda as questões:
A chácara do Chico Bolacha
Na chácara do Chico Bolacha
o que se procura
nunca se acha.
Quando chove muito
O Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.
Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.
Por isso, com o Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha.
Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambú.
Outras coisas, ninguém procura,
porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha. (Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.)
1) No texto existem várias palavras escritas com X e CH. Observe que apesar de serem letras diferentes, na hora da leitura, elas possuem o mesmo som. Sendo assim, escolha no texto três palavras nas quais acontece essa mesma situação e compete o quadro abaixo.
X CH
2) A letra maiúscula é utilizada para expressar nomes próprios ou no inicio de frases.
Retire do texto 3 situações em que a letra maiúscula foi empregada e explique porque ela foi utilizada.
1-___________________________________________________________________
2-___________________________________________________________________
3-___________________________________________________________________
3) Leia as palavras retiradas do texto:
BARCO
CACHORRINHO
TRABALHA
POR
Agora escreva outras palavras grafadas com a letra R, separando-as conforme o que se pede no quadro abaixo.
R no final da sílaba RR R acompanhado de uma consoante R no final da palavra
4) Releia as palavras retiradas do texto: quando, enxada, inchada e nunca. Observe que todas as palavras são grafadas com N no final da sílaba. Vamos realizar o Jogo do Stop utilizando casos semelhantes.
FRUTA CARRO CIDADE PESSOA BRINQUEDO ROUPA
5) CAXAMBU é o nome do cachorrinho do Chico Bolacha. Diferentemente das palavras do exercício anterior, Caxambu está escrito com M ao invés de N.
Explique porque isso acontece e pesquise em jornais e revistas outras palavras que acontece a mesma situação para que seja montado um mural em sala de aula.
ATIVIDADE 9
Emprego do “S” e do “Z”
1- Leia o seguinte e-mail.
Marcelo,
Eu odeio essa MANIA de você consertar meu Português. Tá bom, eu sei que escrevi que meu sanduíche estava “gostoso” com Z, mas precisava pegar tanto no meu pé?????!!!!!
Dudu.
2- Pegaram no pé do Dudu porque ele escreveu gostoso com z.
a) Por que foi possível trocar a letra “s” pela “z’ nessa palavra?
b) Que outras palavras escritas com s apresentam o mesmo som z ? Escreva cinco em seu caderno.
A letra s entre vogais tem o mesmo som que a letra z.
3- Reescreva as frases a seguir substituindo cada ............ pela palavra indicada nos parênteses, acrescida de oso ou osa, conforme o caso. Faça as adaptações necessárias.
a) Mamãe é muito.............. (carinho).
b) Dudu é um menino muito............... (dengo).
c) Detesto pessoas ............... (mentira).
d) Marcelo é muito ................ (cuidado).
13
Os adjetivos terminados em oso / osa são escritos com s.
4- Ajude o Marcelo a responder à mensagem do Dudu. Copie o e-mail substituindo as palavras dos colchetes de acordo com a regra acima.
Dudu,
Você é um grande amigo, por isso pego no seu pé. Eu sei que você é [gula] e que o sanduíche estava muito [gosto] e [apetite], mas não quero ser [veneno]. É melhor começar a escrever certo.
Do seu [fama] amigo!!!!!!!!!
Marcelo.
5- Copie as palavras a seguir no caderno e acrescente outras duas da mesma família de cada uma delas.
Análise – casa – cruz – azar – aviso – pesquisa – juiz – azedo.
Escrevem-se com s ou com z as palavras derivadas de outras que já possuem a letra sou z, respectivamente, em sua grafia.
6- Copie as palavras a seguir no caderno, completando-as adequadamente com s ou z.
a) lapi......eira – cicatri.....ar – despre.......ível
b) fal........ário - co........inheiro - anali.........ar
7- Pegue um dicionário e certifique-se de que escreveu corretamente as palavras do item anterior. Depois escreva mais duas palavras da mesma família de cada uma delas.
8- Recorte, de jornais e revistas, 15 (quinze) palavras escritas com s ou com z que estejam de acordo com as regras aprendidas nesta aula. Cole-as em seu caderno e dê um título a cada grupo.
ATIVIDADE 10
Encaminhamento Metodológico
Leitura de algumas regras ortográficas relacionadas ao uso do fonema /S/, ampliação dos exemplos, de acordo com cada regra, através de pesquisas em revistas e colagem na folha específica.
Ortografia - Fonema /S/
Qual letra usar na hora de escrever o fonema /S/? O fonema(som) /S/ pode ser representado na escrita por diversas letras ou grafemas.
Após observar as regras gerais, recorte outros exemplos de revistas e cole-as abaixo de cada item:
S - No início das palavras e depois de consoantes.
Ex.: Saboroso, Seresta, penSativo, anSeio.
C - Antes de e ou i.
Ex.: Cidadania, Celeiro, Ciência, aCima, paCífico, paCiente, Cinema.
Ç - Antes do a, o e u (jamais no começo dos vocábulos, palavras).
Ex.: aÇúcar, aÇude, paÇoca, peÇa.
X - Antes do e e i (raramente), ou no final de sílabas.
Ex.: êXito,trouXe, peiXe, proXimidade, teXto, eXplicação, eXperiente.
Z - no final de palavra.
Ex.: paZ, faZ, atriZ, motriZ, feliZ.
O fonema /S/ também pode ser representado graficamente pelos dígrafos:
SS - Entre vogais.
Ex.: paSSado, paSSeio, poSSível, aSSar, paSSada, maSSa.
SC, SÇ - sempre dentro da palavra, jamais em início de vocábulo.
Ex.: naSCimento, creSCer, creSÇa, adoleSCente, piSCina.
XC -Só é usado em palavras iniciadas pela letra e.
Ex.: eXCelente, eXCesso, eXCeto, eXCipiente.
Escolha alguns dos exemplos que recortou e explique por que você acredita que essas
palavras têm essa grafia.
ATIVIDADE 11
A letra x apresenta vários sons, dependendo da palavra onde ela está. Até parece um camaleão.
Veja alguns exemplos:
X = S explicar / texto
X = Z exigiu
X = CH enxada
X = CS fixo
Pesquise, junto com um amigo, cinco palavras escritas com x que apresentam sons diversos:
X = S X = Z X = CH X =CS X = SS
Agora leia as palavras com a ajuda da professora.
Pesquise o significado das palavras que você não conhece ainda.
Escolha, com a ajuda da professora, quatro palavras da tabela para encontrar as palavras cognatas, como foi feito com a palavra experimento:
-Experimento – experimentar, experimental, experimentei, experimentou, experimentamos, experimentados.
Leia com atenção e observe que todas as palavras encontradas da mesma família de experimento são escritas com x. Agora faça você com palavras da tabela.
ATIVIDADE 12
1. Complete as frases com as palavras abaixo:
faxina - churrasco - lixo - caixote - engraxate - chácara
Chumaço - chá – caxumba - chaleira - chuva - encharca
a) No domingo, iremos a um ______________ na ______________ .
b) Preciso fazer uma _____________ no __________________ .
c) Jogue o ______________ de algodão no _______________ .
d) A ______________ ferve água para o _______________ .
e) O ______________ está com o___________________ .
f) A ____________ ________________ as roupas no varal.
2. Pesquise e escreva dez palavras com j e dez com g, em seguida, dê o significado.( Consulte o dicionário)
ATIVIDADE 13
Levar para sala de aula textos diversos (jornais, revistas, catálogos, etc.) para uma leitura de reflexão ortográfica, a fim de promover no aprendiz uma capacidade de olhar para o interior das palavras, tomando sua forma escrita não só como veículo de significado, mas como um objeto de conhecimento em si. A partir das leituras, realizar um ditado musical, um bingo ortográfico e a atividade lúdica: Soletrando. Ditado musical Nesta primeira atividade o professor coloca uma música para os alunos ouvirem fazendo pausas diversas, de modo que os alunos escrevam a última palavra ouvida, posteriormente são estimulados a discutir certas dificuldades ortográficas. Os alunos sabem que o ditado é para sanar as dúvidas e buscar as devidas regras de nossa língua materna, tendo em vista que é uma língua irregular e que precisamos ter atenção no momento da escrita.
Bingo ortográfico
Nesta segunda atividade a intenção é desenvolver no aluno a percepção visual e a escrita correta das palavras.
Os alunos, em grupos, deverão recortar figuras coloridas de objetos variados de revistas como, por exemplo, roupas, sapatos, óculos, frutas, animais, etc. Colar essas figuras em cartolina, formando trinta e seis fichas. Em uma caixa, papeizinhos dobrados com os nomes das figuras.
Distribuir as figuras entre os participantes e sortear os papéis com seus nomes. O aluno que estiver com a figura deve apresentá-la escrevendo a palavra no quadro e o aluno que estiver com a escrita da palavra fará a correção, marca ponto quem não errar a escrita.
Soletrando
O professor faz sorteio da palavra e os alunos, individualmente, devem soletrar. Os alunos que não obtiverem erros ortográficos vencem a competição, sendo premiados com brindes.
ATIVIDADE 14
BRINCANDO COM A LETRA
JUSTIFICATIVA:
Percebendo-se a dificuldade que o aluno tem para escrever , por falta de empolgação, interesse, prática e gosto pela leitura, o professor de Língua Portuguesa tem esgotado muitos meios como forma de despertar o interesse do educando por essas atividades em sua prática pedagógica..
Acredita-se que é possível despertar o interesse no aluno pela escrita através de brincadeiras iguais ao do “Brincado com o P”, postada na Internet. À semelhança desta, pode-se aplicar na ação pedagógica sugerindo além da letra “P”, outras letras tais como:
“F, H entre outras”.
Segundo Paulo Freire “...ninguém é superior a ninguém, muito menos em função dos saberes que cada um possui, pois não existe um saber melhor que o outro e sim saberes diferentes.”
OBJETIVO GERAL:
Estimular a prática da leitura e da escrita.
OBJETIVO ESPECÍFICO
O aluno deverá ser capaz de:
- Pesquisar as palavras de acordo com a letra sugerida.
- Anotar as palavras no caderno conforme a quantidade estipulada.
- Listá-las em colunas de acordo com a classe gramatical: substantivos, adjetivos, verbos etc.
- Conhecer a estrutura textual: dissertação, narração, descrição.
- Produzir um texto de acordo com a sua escolha de estrutura textual.
- Fazer a leitura oral em sala.
- Explorar o significados das palavras
- Lembrar que ‘A escrita é para ser lida”.
- Refazer o texto quanta vezes forem necessárias para aprimorá-lo.
- Usar apenas as conjunções, artigos, advérbio de negação, verbo (ser), preposições na produção do texto.
METODOLOGIA:
Primeiramente o professor lerá o texto BRINCANDO COM O P, para dar incentivo e esclarecimento a cerca da proposta desejada. A partir das palavras encontradas e listadas através da pesquisa, o aluno fará sua produção textual com o tema livre bem
como a estrutura desejada.
O professor deverá aproveitar todos os textos inclusive os pequenos e as histórias de interesse do aluno.
MATERIAL DIDÁTICO:
O aluno deverá ter acesso a vários matérias de pesquisa, livros, revistas jornais, caderno, lápis, borracha, caneta.
AVALIAÇÃO:
O professor avaliará por meio de produção de texto com leitura oral, onde todos os alunos deverão participar da escolha e apreciação dos melhores textos.
As produções escolhidas deverão ser rescritas após correção, fixadas no mural da escola ou encaminhadas ao jornal da cidade.
P. P. P. PARTIDO DA PROMOÇÃO PESSOAL
Pedro Paulo Pimentel Pereira, piauiense, professor, primeiro pesquisador e promotor em Políticas Públicas do Piauí, Pernambuco e Paraíba, profissional partidário do PPP (Partido da Promoção Pessoal), pessoa puramente prestativa, preocupado em promoções públicas, partiu de Petrópolis para Província do Porto - Portugal para participar do Planejamento das Propostas Políticas Pedagógicas do Pontifício Pio XXII, ao perceber o programa das propostas puramente políticas e não pedagógicas, permitiu-lhe parar, pensar nas possibilidades pertinentes à pedagogia. “Projetos de Parceria Pública à Pedagogia” um programa que passe de pessoas para pessoas e que possibilite proposta participativa periodicamente na prática pedagógica..
A palestra do parlamentar de Petrópolis provocou na Pátria Portuguesa, pouca possibilidade nas parcerias do programa, pressupondo-se para os presentes que as Propostas Políticas Pedagógicas passem à pesquisadores, pós-graduados, para posteriormente ao público.
Os profissionais pesquisadores em políticas públicas possam perceber a porção de paraplégicos que precisam participar dos Projetos Políticos Pedagógicos e Programas Paraolímpicos. “As pessoas não podem pagar o preço das perdas públicas por parlamentares não se permitirem participar de perto da pequena parcela que é posta à prova”, diz o Parlamentar Pimentel Pereira.Principalmente a “princesa das piscinas” Patrícia Pastori Pardinho de Paranaguá Paraná, psiquiatra, paraplégica por pandemia, tem o prazer dos primeiros passos na participação do programa do Promotor e Professor Pedro Paulo Pimentel Pereira que prevê para o próximo período, proteção aos paraplégicos e premiações nas participações paraolímpícas.
Portanto, a população precisa parabenizar o Presidente do país, pois o projeto foi primeiramente para o Planalto no papel e está pronto para pratica pedagógica.
Parceria da Petrobrás, PAC- Plataforma P52 (petróleo) e Pré-sal, com publicação no POPULAR. Não é um projeto provisório ou parado, mas um projeto pronto para produzir as principais promoções pessoais, possibilitando proximidade e permanência dessas pessoas em sua pátria, seu país, sem perder o ponto de partida, promoção e proteção pessoal.. Professora Eloiza Helena de Paula Dario
ATIVIDADE 15
BINGO ORTOGRÁFICO do M antes de P e B e do N
Material: cartelas confeccionadas pelos alunos, seguindo as instruções dadas pelas professoras.
Confecção das cartelas com 16 espaços em branco – através da dobradura do sulfite (dobra, marcando bem, sempre ao meio 4 vezes até obter 1 retângulo no tamanho aproximado de 7,5cm x 5cm); desdobra e, com o auxílio da régua, risca as marcas deixadas pela dobradura, totalizando 16 retângulos.
1. Mostrar cada palavra em papel-cartão para que todos as visualizem e as leiam coletivamente.
2. O professor irá fazer a leitura das palavras (sem mostrá-las) aleatoriamente e o aluno deverá registrá-la na cartela no espaço que ele mesmo tenha escolhido. Observar que o aluno não poderá escrever as palavras na sequência a fim de que as cartelas não fiquem iguais.
3. Depois de preenchidos os 16 espaços da cartela, começará o jogo. O professor terá as palavras escritas em cartões pequenos os quais irá embaralhar e iniciar o jogo.
25
4. Cada jogada se dará de uma maneira: horizontal, vertical, 4 cantos, em L, em U, em X, cruzada, etc.
5. O aluno só ganhará o brinde surpresa se, além de acertar a colocação das palavras na cartela, que também esteja correta a ortografia.
SONÂMBULO – DENTADURA – ASSOMBRAÇÃO – SEMPRE – DENTRO – TUMBA –DE REPENTE – EMBORA – ENFEITE – EMBAIXO – OMBRO – PENTE – POMBA –EMPADA – TEMPERO – IMPORTANTE
ATIVIDADE 16
Atividades ortográficas
1. Ditado de um trecho de textos já lidos na sala. A seguir os alunos trocam o caderno e fazem a correção, observando o texto original.
2. O professor deve ditar palavras já visualizadas durante as leituras e que possam oferecer dificuldades quanto ao emprego de ss, x , sc, ç e outros. Os alunos digitam e corrigem, com ajuda do professor e de dicionários, observando o texto original.
3. Pesquisa e cópias de palavras nas revistas que possam oferecer dificuldades ortográficas (uso do x, ss, sc , ç).
4. Busca de textos na internet sobre os assuntos estudados. A seguir, fazer a leitura dos mesmos e copiar algumas palavras que apresentam dificuldades ortográficas.
6- Palavra cruzadas.
7- Jogos da internet (caça-palavras).
Sugestões de Atividades para Correção Erros Ortográficos
Os erros podem ser identificados pelo tipo de palavras: regulares e irregulares
Morais (1998) propõe uma distinção entre as palavras regulares e irregulares, considerando as regulares como passíveis de compreensão das regras subjacentes à sua ortografia, enquanto os irregulares seriam aquelas que dependeriam da memorização para a sua escrita correta.
Os erros ortográficos de palavras irregularesdevem ser corrigidos nas séries iniciais do Ensino Fundamental (alfabetização) pela memorização contextualizada (dentro de um texto), nunca decorar listas de palavras; á partir das séries finais, a etimologia das palavras, inserindo o conhecimento de outras línguas das quais se originam já devem ser introduzidas.
Quanto à correção dos erros ortográficos de palavras regulares, é recomendável que o professor faça um mapa dos erros de cada aluno, antes de planejar o ensino da grafia correta, para que a ações pedagógicas alcances os objetivos nos planejamentos, e para esse mapa é importante assinalar como são discriminados os erros, e acompanhar a necessidade e o desenvolvimento de cada aluno e de toda a turma.
O mesmo autor considera a existência de três tipos de relações de regularidade ortográfica:
Regularidades diretas, nas quais cada letra corresponde a apenas um som e vice-versa, independente de sua posição na palavra, o que implica numa regularidade absoluta entre letra e som, como é o caso, no português brasileiro, das letras: p, b, t, d, f, v;
Regularidades contextuais, nas quais é possível antecipar a escrita correta levando-se em consideração a posição que determinada letra ocupa na palavra ou as letras vizinhas. Por exemplo, a nasalização da vogal que vier antes das letras p e b devem ser obtidas pelo uso da letra m, como em pomba e tampa, enquanto a letra n deve ser usada no restante dos casos, como em canto evocando; por fim, as.
Regularidades morfológico-gramaticaissão aquelas em que é necessário recorrer à gramática e, em particular, à morfologia, para obter a grafia correta de uma palavra. Por exemplo, a escolha entre o sufixo eza ou esa vai depender da categoria gramatical e de aspectos morfológicos da palavra em questão: caso seja um adjetivo pátrio, será escrita com a letra s(chinesa, portuguesa), mas, se for um substantivo derivado de adjetivo, a palavra deverá ser escrita com a letra z (realeza, beleza).
REGULARES DIRETOS – ERROS MORFOLÓGICOS
GRAMATICAIS
Aluno P/B T/D F/V S/Z S/C/SS
Andressa
Carlos
Diana X X
Fernando
Jefferson X X X
ERROS REGULARES CONTEXTUAIS
Aluno S/SS R/RR QU L/U M/N NH/LH/CH O/U E/I M/N/NH/ÃO
Cleide X x
Flávio x X
Geovana
Hebert
Matheus X X X X X
Pedro X X X
As sugestões de planejar atividades para a grafia correta após o mapa de cada aluno e no total da turma pode-se iniciar a critério do professor. Melhor que se comece pelos erros comuns á maioria dos alunos levando em conta qual a proposta da escola para série/ano. Ainda assim veja as sugestões de atividades:
Sempre trabalhando com textos: Leitura e Escrita
Contos recontos – escrita/reescrita (textos prontos – impressos / livro didático / literatura infanto/juvenil, parlendas, poemas, músicas, gêneros literários variados como crônicas, piadas…) – trabalhando autocorreção, consulta ao dicionário, correção coletiva (em casos de produções coletivas) correções individuais.
Sugestão de atividade através de um texto impresso (quando o professor quer trabalhar: NH/ÃO/N/M
Leitura – reprodução (Música) – transposição de verso em prosa (trabalhando aspectos textuais: parágrafo, pontuação…).
1º Passo – Texto individual impresso
São Francisco
Vinicius de Morais
Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.
Lá vai são Francisco
De pé no chão
Levando nada no seu surrão
Dizendo ao vento
Bom dia, amigo.
Dizendo ao fogo
Saúde irmão.
(Arca de Noé – Rio de Janeiro – José Olímpio)
2- O professor após fazer uma breve história sobre o personagem
Solicita aos alunos que façam leitura silenciosa;
Leitura oral coletiva;
Vocabulário (palavras desconhecidas);
Solicita a definição deste texto – poesia? (texto em versos - poético) -ou prosa (texto narrativo, dissertativo); lembrar as diferenças textuais de cada um;
Interpretação oral (professor faz perguntas e os alunos respondem de acordo com o texto lido).3 – Transcrição para prosa (texto narrativo: conto). Se for a primeira vez que os alunos vão realizar essa transcrição da estrutura do texto, o professor deverá fazer primeiro ou junto com os alunos na lousa, caso contrário cada um fará no seu caderno. Em qualquer situação o texto, agora em forma de conto, será transcrito no caderno.
4- Reconto – o professor solicita aos alunos que façam o reconto (produzir um conto baseado na história que foi lida, usando as palavras que estarão no banco de dados fixado na lousa):
BANCO DE PALAVRAS
*mesmo que o professor considere um trabalho demorado, é um trabalho que deve ser rotineiro em vários conteúdos de língua portuguesa e que dá excelentes resultados.
5- Leitura do reconto (deixar livre para que quiser ler em voz alta para a turma).
Solicitar a autocorreção através do banco de palavras; após a autocorreção solicitar que cada aluno indique quantas e quais palavras erraram (mesmo consultando o Banco de Palavras os alunos transcrevem errado), o professor vai trabalhar cada palavra que está no Banco e explicar as regras de cada “dificuldade” (erros ortográficos):
como exemplo: a nalização com o uso do:
N/M: Francisco, bom, junto, vento, levando, junto…
ÃO – São, chão, surrão, irmão pode, aqui, surgir a dúvida do ÃO ou AM -Subsídio para o professor:
A pronúncia é feita como se houvesse um acento gráfico na penúltima sílaba, que é a sílaba tônica, a mais forte: quando se usam:
AM: cantam, rasgam, lavam
Nas palavras com ÃO - palavras terminadas em "ão", em sua maioria, são oxítonas: (e se assim não o forem, receberão uma acentuação adequada:
órgão, órfão, acórdão, sótão, bênção... porque aí elas são paroxítonas).
NH – são duas letras que representam um mesmo som.
6 - Ilustração -
7 – Cantar (se o professor não conhecer a melodia leve o CD de áudio e surpreenda os alunos com o texto que no final, é uma música, eles vão curtir).
Outras variações –
Ditado das palavras contextualizadas, correção, uso do dicionário, formação de frases com as palavras do ditado.
Produção de texto coletivo – correção coletiva – propor que as crianças expliquem porque cada palavra tem a grafia correta (ensinada pelo professor) deixando que ela com suas palavras criem as regras de acordo com o entendimento que tiveram. Anotem as regras no caderno.
Bingo de imagens (que contenha as palavras que os alunos estão encontrando dificuldades na grafia) –
Palavras Cruzadas, Caça – palavras (sempre com palavras que necessitam da grafia correta e que estejam contextualizadas na leitura, na produção de texto.
Contos de Fadas: o professor lê, os alunos fazem o reconto, correção consultando o livro de histórias – é preciso que o professor tenha no mínimo 4 edições iguais –para pesquisa em grupos (onde eles vão pesquisar a grafia correta), depois – reescrita do texto;
Placas, letreiros, avisos que contem erros ortográficos, na comunidade (pesquisa dos alunos que trarão para a sala de aula e farão a correção ortográfica – esta atividade vai despertar o interesse pelas grafias corretas- leitura).
Leitura, muita leitura;
Estas atividades podem e devem ser usadas desde que as palavras estejam contextualizadas.
Por estas sugestões, o professor pode usar sua criatividade e desenvolver novas atividades de acordo com seu planejamento. No caso de alunos com dificuldades em outros grupos de dificuldades, diferente do grupo que o professor planejou para a maioria da turma, ele deve dispor de atividade diversificada.
Não esquecendo que o mapa inicial é a base, e guardar os textos produzidos são o norte do desenvolvimento e avanço, inclusive avaliação.
Erros de ortografia tem que ser trabalhados pelos grupos, o que não pode acontecer é, no final do ano, reprovar um aluno porque “escreve muito errado”.
Por:
Júlia Virginia de Moura- Pedagoga
Fonte de Pesquisa:
Morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. Editora Ática, 1998, 128 p
Gramática Didática da Língua Portuguesa – Hermínio Sargentim –IBEP
Língua Portuguesa – Solução para dez desafios do professor – Rana e Augusto – Edit. Ática
FONTE: http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br
Jogos na Psicogênese – Uma Proposta de Interferência em cada Nível–atividades lúdicas
“O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de
que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala.” (Vygotsky, 1987, p.134).
Jogos na Psicogênese – Uma Proposta de Interferência em cada Nível- em formação continuada aos professores da CREP- Planaltina-DF, bastante concorrida na procura de diversificação das práticas pedagógicas, foi realizada pela pela Especialista em Educação e Psicopedagogia Márcia Aparecida Vieira-SEE/DF .
Durante a Oficina, a Professora Márcia Aparecida, fez uma demonstração dos diversos jogos que podem ser usados nos níveis da psicogênese, com objetivos definidos não só do avanço nas hipóteses, como oportunizar, através do lúdico, vários momentos ao aluno de repensar sua escrita. Os jogos , de acordo com a professora e psicopedagoga, são ferramentas pedagógicas que mais possibilidades oferecem aos alunos em construir o conhecimento, principalmente na aquisição da escrita e da leitura, pois são significativos, divertidos, levando-se em conta que vários aspectos do desenvolvimento da psicomotricidade e do comportamento social são alcançados: atenção, concentração, coordenação motora, lateralidade, estrutura espacial assim como regras, limites, e valores.
Nível Pré-Silábico
Neste nível da Psicogênese um dos jogos mais importantes,
(ou qualquer outro similar) é trabalhar com os sons da letras. Sons Iniciais e Sons Finais. Através destes jogos ou de atividades em que se usa miniaturas, imagens… o aluno vai construir o conhecimento de que na escrita há uma relação entre letra e som, entre grafema e fonema. È importante a percepção fonológica na escrita, pois a aquisição deste conhecimento vai ser transposto na construção de novas palavras, e no avanço para outros níveis. Foi lembrado que nem todos os jogos devem ser comprados prontos, mas podem ser confeccionados pelo professor.
Nível Silábico
A sonoridade das letras é um jogo que pode seguir os níveis pré-silábico, silábico e silábico/alfabético. O professor ao trabalhar neste níveis, de acordo com a professora Márcia, deve da muita ênfase na pronúncia das palavras, aproximando muito do “fônico”, trabalhando muito a postura do corpo, também. O jogo encaixe letras/figuras vai de forma lúdica levar o concreto para o abstrato, em que o aluno vai relacionar som/imagem, o que neste nível da psicogênese é importante para que o aluno avance na construção das hipóteses.
No nível silábico/alfabético, recomenda-se os Jogos “Batalha de Palavras” e “Letra Letra”.Neste nível, os alunos necessitam perceber que as palavras tem um determinado número de letras. Da mesma forma que que ele, nesta hipótese já avançou na construção do conhecimento da sonoridade, dos sons iniciais, sons finais, a descoberta de quantas letras ele vai usar na palavra que quer registrar, é fundamental para que possa passar ao nível alfabético, sem disparidades.
Nível Alfabético .
Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.
Quando o aluno vem avançando nas hipóteses, através de jogos, de atividades escritas como produção de textos ( com rimas, parlendas, quadrinhas e etc.) reconto coletivo, autocorreção e correção coletiva, no nível alfabético ele vai brincar com mais autonomia com letras e palavras. E a sugestão de jogos para este nível: Troca Letras ( quando vai construir, destruir e reconstruir novas palavras através de novas descobertas);
É o momento em que vai surgir a aglutinação de palavras, por exemplo: ogatocomeuorato. E uma atividade excelente para que o aluno desenvolva a escrita correta, além dos ditados de frases, ou palavras e muita leitura(textos de pequena ), uma sugestão excelente de atividade , é atividade escrita o impresso e ilustrado), em que todo o texto vem com as palavras aglutinação, o professor faz a leitura, depois lê com os alunos e depois da descoberta de que as palavras estão grudadas, ( O professor faz as duas leituras: pausada e aglutinada), os alunos vão separar as palavras como no modelo:
Desenvolvendo a leitura e a escrita, produções, recontos, através de pequenos textos ilustrados(imagens, fotos, gravuras que sejam significativas de acordo com a vivência ou do imaginário, e o conhecimento prévio dos alunos.
Finalizando, a professora Márcia, falou da importância do lúdico na aprendizagem, e que os resultados de sucesso da alfabetização tem na ludicidade uma ferramenta , que a princípio pode parecer que demanda muito trabalh0 por parte do professor, mas que se ele desde o início, adota esta prática com sua turma as dificuldades em coordenar as atividades vão fazendo parte, naturalmente, da rotina da sala de aula.
Esta foi uma das oficinas que participei e que com certeza trouxe uma prática diversificada não só para a alfabetização em si, mas especificamente na avaliação não só dos alunos, mas na própria avaliação do trabalho do professor, quando pode-se questionar se suas ações pedagógicas estão avançando ou não e como fazê-las avançar, além da base que os níveis da psicogênese dá ao planejamento ao professor.
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga
FONTE:http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br
PROGRAMA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
ATIVIDADES DE ORTOGRAFIA
ATIVIDADE 1
A casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Numero Zero
Vinicius de Moraes
O professor, após selecionar no poema “a casa” as palavras casa e zero, ira trabalhar o fonema /z/, através da percepção do aluno que as duas palavras são escritas com letras distintas (s e z), porem tem o mesmo fonema. Após essa reflexão propor a montagem de um painel com duas colunas que tenham palavras recortadas de jornais e revistas com a mesma grafia e fonema.
ATIVIDADE 2
A CIGARRA E A FORMIGA
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada,perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para se aproveitar! O verão é para se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque e quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e 2 ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo!
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra:
- No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
(Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9. Acesso em maio/2009)
1. Observe que as falas da formiga geralmente vêm acompanhas de ponto de exclamação. O que isso significa?
2. Releia o penúltimo parágrafo do texto. Qual a função dos dois pontos nesse trecho?
3. Observe as palavras a seguir, retiradas do texto: vez, que, e, sem, não. Essas palavras possuem uma única sílaba. Copie outras palavras do texto que possuam apenas uma sílaba.
4. Observe como ocorre a separação silábica das palavras a seguir:
ESBARRANDO: ES-BAR-RAN-DO
CARREGAVA: CAR-RE-GA-VA
Quando temos RR, na separação silábica essas letras separam-se. Agora, separe
em sílabas as palavras a seguir:
CIGARRA:_____________
ARREPENDER:_______________
O mesmo acontece quando temos SS. Observando isso, separe as palavras a
seguir:
ESSE:___________
PASSEANDO:________________
ATIVIDADE 3
ORTOGRAFIA APLICADA: sons do x
1.Leia em voz alta as seguintes palavras: xícaras, exigente, máximo, oxigênio, extrato.
a) O que você notou sobre o som do x?
b) Em qual das palavras acima o x tem som de ch?
c)Em qual delas o x tem som de ss?
d) Qual o som do x na palavra exigente?
e) Em qual das palavras o x tem som de cs?
ATIVIDADE 4
Miados
O seu miado alvoroçado,
Meu gato Marquês
Traz um alto recado
Muito almejado,
Mas danado de se alcançar.
Não sei se é malvado,
Se é falso o seu miado,
às vezes tão alterado,
Meu gato Marquês.
Só sei que meu alvoroçado
É penetrar em sua alma,
Ó meu felino cor de algodão,
Sempre dormindo
Nas almofadas de feltro
Lá no alçapão.
Será um miado de amor?
Será de alegria ou dor?
Será de saudade da amada?
Será só maldade danada?
Tenho medo, muito medo
Do segredo guardado
No seu miado alternado
Que parece até bem calculado.
Porém seu miado
Algo de bom m faz,
Quando, às voltas e reviravoltas
Na relva acolchoada de verde
Você se volta,
Então só calma me traz.
Depois de ler um texto adaptado de Elias José, procure no caça-palavras os vocábulos com as sílabas AL – EL- IL-OL-UL.
A A L V O R O Ç A D O C C N
A A L T O P P V O L T A S M
X T P A L M E J A D O L O Q
A A L C A N Ç A D O A C L S
M A L V A D O L D D A U T C
F A L S O T T Ç P S L L A A
A A L T E R A D O X Ç A X L
A T D L M Q Q P L V A D X G
A A L M A T P Ã S A P O X O
A T D S U V X O T L Ã B T D
A L M O F A D A A V O N P Ã
F E L T R O D L N O O Q R O
ATIVIDADE 5
Jogo: Morto Vivo (troca de letras)
Material: Tiras pequenas com palavras.
Preparação: Crianças dispostas em fileira. Cada criança recebe uma palavra referente a alguma questão de ortografia (f/v, p/b, m/n, t/d). Neste exemplo usaremos as palavras vaca e faca.
Como se joga: Cada criança lê a sua palavra mas não conta para o colega. A professora dará a seguinte voz de comando: Quem tem a palavra que se encaixa na frase ficará em pé (vivo).
“ A .................. da fazenda da minha vó deu cria.”
As crianças mostram as palavras que tem. Quem ficou em pé com a palavra “faca” sai do jogo e quem abaixou com a palavra “vaca” também.
O jogo segue com novas frases e palavras até que sobre um só jogador.
Obs1.: A cada nova frase a voz de comando poderá ser mudada, passando a abaixar-se (morto) a pessoa que está com a palavra adequada.
Obs2.: Esse jogo tem por finalidade trabalhar questões ortográficas referente às trocas entre consoantes surdas e sonoras. (f/v, t/d, p/b, m/n).
Após a brincadeira poderão ser feitos alguns questionamentos como:
1. Por que nos confundimos?
2. Quais são as letras que têm sons parecidos?
Falar sobre as vibrações ou não das cordas vocais.
ATIVIDADE 6
RESPONDA AS PERGUNTAS:
1- Uso para me enxugar (6 letras)
2- Se ganha em campeonatos esportivos (7 letras)
3- Reflete nossa imagem (7 letras)
4- Nos dá o mel (6 letras)
5- Usamos para costurar (6 letras)
6- Cobre a casa (7 letras)
7- Assusta os pássaros na horta (10 letras)
8- Faz parte da árvore (5 letras)
9- Se faz com água e sabão (5 letras)
10-Onde coloco a joelheira (6 letras)
ATIVIDADE 7
Leia com atenção o texto a seguir:
IRACEMA MEDROSA
-Iracema é uma medrosa!...
-Iracema é uma medrosa!...
-Iracema é uma medrosa!...
A gente ficava em bando, voando à sua volta e gritando sempre:
- Iracema é uma medrosa!...
Seus olhinhos castanhos se enchiam d'água.
- Não façam assim _ murmurava.
A gente pousava na rama e comentava:
- Ora, Iracema, o que é que tem? Vamos até lá. A gente fica pendurado nos fios
elétricos e é uma delícia. Balança-se que não se acaba mais. Pra lá... pra cá...
- Não. Não. Eu não vou. Tenho medo. Vocês nunca deviam ir. Nunca deviam sair da
floresta.
- Bobagens! Que é que tem?
-Tem sim. E se vocês encontram um alçapão?_ indagava Iracema nervosa._E se tem
uma gaiola?
- Gaiola?_ perguntei espantado. _Que é isso? Mamãe nunca falou pra gente sobre
gaiola.
- É porque vocês são crianças.
- Então, Iracema, fale. Conte para a gente o que é gaiola.
Iracema arrepiou-se e sua vozinha saiu trêmula.
- Gaiola é uma coisa horrível. Uma coisa muito feia. Uma floresta de árvores fininhas,
amarradas por um cipó chamado arame. Tem uma porta. Botam a gente lá dentro, e
pronto. Nunca mais se sai de lá.
- Ah! Isso não existe. Você está imaginando coisas. Vamos balançar nos fios.
Ela torceu nervosamente as pontas das asas.
- Vocês me desculpem, mas eu não vou.
Dizendo isso, levantou voo e fugiu para o coração da mata que nesse momento era
quente e acolhedor. A gente ficou caçoando dela aos berros.
- Iracema é uma medrosa!... _Iracema é uma medrosa!...
Como ficou longe aquele vozerio:
- Iracema é uma medrosa.
Agora meus olhos se enchem d'água e eu vejo a gaiola em volta do meu corpo moço.
Iracema tinha razão: A gaiola é uma coisa horrível! Já não tenho vontade de me mover.
Nem sei mesmo se me acostumei em dar pulos de um poleiro para outro. Tudo tão triste.
Triste. Triste.
- Rapaz, que tristeza é essa?_ perguntava da outra gaiola, seu Pedro, um velho tiêsangue.
- Isso passa. No começo é sempre assim. Daqui a pouco você começará a
cantar e cantando a vida fica bonita até dentro de uma gaiola.
- Não. Eu nunca cantarei. Eu nunca cantarei.
E me lembrava de Iracema que jamais passaria por tudo que eu já passara. Iracema
teria ninhadas e ninhadas de filhotes e continuaria com medo, mas vivendo livre dentro da
mata. José Mauro de Vasconcelos
Sugestões de atividades para trabalho com a ortografia:
*Após a leitura e interpretação oral e escrita do texto foram desenvolvidas algumas atividades de ortografia para trabalhar o uso da letra C e Ç tendo em vista que muitos alunos usam a cedilha em palavras como ”VOÇÊ, AÇIDENTE, NASÇER.
* Reler trechos do texto nos quais aparecem palavras com a letra C e analisar coletivamente Ao escrever certas palavras, as vezes temos dúvidas quanto ao uso adequado de determinadas letras, isso ocorre porque na língua portuguesa há diferenças entre a fala ( sons ) e a escrita (representação gráfica dos sons).
Conheça uma letra de música do cantor e compositor Luiz Gonzaga Júnior, o Gonzaguinha. Leia e complete os espaços com c, ss, s ou sç.
Sementes do amanhã
Ontem, o menino
Que brincava me falou
Que hoje é __emente do amanhã
Para não ter medo
Que este tempo vai pa__ar
Não se desespere, não
Nem pare de __onhar
Nunca se entregue
Na__a __empre com as manhãs
Deixe a luz do __ol brilhar
No __éu do __eu olhar
Fé na vida,
Fé no homem,
Fé no que virá
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que __erá!os sons apresentados por ela como em “castanhos, Iracema e crianças”.
* Localizar no texto as palavras que tem o C com som de /s/.
*Questionar quando usamos a cedilha e perceber que ela é colocada sob a letra C antes de A, O, U, para indicar quando tem o som do fonema /s/.
* Junto com os alunos escrever palavras que eles conheçam que possuem as seguintes sílabas. Quando houver dúvidas consultar um dicionário. As palavras podem ser pesquisadas em jornais, livros e revistas.
CA CU CO CE CI ÇA ÇU ÇO
9
* Ditado de palavras apresentadas no texto como:
Façam, delícia, vocês, crianças, alçapão, cipó, balançar, torceu, coração, caçoando,moço, começo, começará, Iracema .
* Depois do ditado os alunos procuram as palavras no texto e sublinham-nas para fazerem a correção. Em seguida, fazem o ditado para o professor escrever as palavras no quadro e para que eles possam conferir a sua escrita. Caso preferir, o professor poderá fazer a conferência dos acertos pedindo que o aluno atribua um ponto a cada palavra que ele acertou. No final do ditado o próprio aluno conta quantos pontos fez, não com o objetivo de competir com um colega, mas com o de ele mesmo avaliar sua escrita, observando-a e analisando os avanços a cada ditado.
Obs. Para atribuir pontuação à palavra, o aluno deve ler com atenção o que escreveu; a falta disso, muitas vezes, justifica muitas dificuldades apresentadas na escrita.
Obs.: O professor, se preferir, poderá fazer o ditado da frase onde está a palavra que pretende analisar com os alunos.
ATIVIDADE 8
Leia o texto a seguir e responda as questões:
A chácara do Chico Bolacha
Na chácara do Chico Bolacha
o que se procura
nunca se acha.
Quando chove muito
O Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.
Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.
Por isso, com o Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha.
Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambú.
Outras coisas, ninguém procura,
porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha. (Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.)
1) No texto existem várias palavras escritas com X e CH. Observe que apesar de serem letras diferentes, na hora da leitura, elas possuem o mesmo som. Sendo assim, escolha no texto três palavras nas quais acontece essa mesma situação e compete o quadro abaixo.
X CH
2) A letra maiúscula é utilizada para expressar nomes próprios ou no inicio de frases.
Retire do texto 3 situações em que a letra maiúscula foi empregada e explique porque ela foi utilizada.
1-___________________________________________________________________
2-___________________________________________________________________
3-___________________________________________________________________
3) Leia as palavras retiradas do texto:
BARCO
CACHORRINHO
TRABALHA
POR
Agora escreva outras palavras grafadas com a letra R, separando-as conforme o que se pede no quadro abaixo.
R no final da sílaba RR R acompanhado de uma consoante R no final da palavra
4) Releia as palavras retiradas do texto: quando, enxada, inchada e nunca. Observe que todas as palavras são grafadas com N no final da sílaba. Vamos realizar o Jogo do Stop utilizando casos semelhantes.
FRUTA CARRO CIDADE PESSOA BRINQUEDO ROUPA
5) CAXAMBU é o nome do cachorrinho do Chico Bolacha. Diferentemente das palavras do exercício anterior, Caxambu está escrito com M ao invés de N.
Explique porque isso acontece e pesquise em jornais e revistas outras palavras que acontece a mesma situação para que seja montado um mural em sala de aula.
ATIVIDADE 9
Emprego do “S” e do “Z”
1- Leia o seguinte e-mail.
Marcelo,
Eu odeio essa MANIA de você consertar meu Português. Tá bom, eu sei que escrevi que meu sanduíche estava “gostoso” com Z, mas precisava pegar tanto no meu pé?????!!!!!
Dudu.
2- Pegaram no pé do Dudu porque ele escreveu gostoso com z.
a) Por que foi possível trocar a letra “s” pela “z’ nessa palavra?
b) Que outras palavras escritas com s apresentam o mesmo som z ? Escreva cinco em seu caderno.
A letra s entre vogais tem o mesmo som que a letra z.
3- Reescreva as frases a seguir substituindo cada ............ pela palavra indicada nos parênteses, acrescida de oso ou osa, conforme o caso. Faça as adaptações necessárias.
a) Mamãe é muito.............. (carinho).
b) Dudu é um menino muito............... (dengo).
c) Detesto pessoas ............... (mentira).
d) Marcelo é muito ................ (cuidado).
13
Os adjetivos terminados em oso / osa são escritos com s.
4- Ajude o Marcelo a responder à mensagem do Dudu. Copie o e-mail substituindo as palavras dos colchetes de acordo com a regra acima.
Dudu,
Você é um grande amigo, por isso pego no seu pé. Eu sei que você é [gula] e que o sanduíche estava muito [gosto] e [apetite], mas não quero ser [veneno]. É melhor começar a escrever certo.
Do seu [fama] amigo!!!!!!!!!
Marcelo.
5- Copie as palavras a seguir no caderno e acrescente outras duas da mesma família de cada uma delas.
Análise – casa – cruz – azar – aviso – pesquisa – juiz – azedo.
Escrevem-se com s ou com z as palavras derivadas de outras que já possuem a letra sou z, respectivamente, em sua grafia.
6- Copie as palavras a seguir no caderno, completando-as adequadamente com s ou z.
a) lapi......eira – cicatri.....ar – despre.......ível
b) fal........ário - co........inheiro - anali.........ar
7- Pegue um dicionário e certifique-se de que escreveu corretamente as palavras do item anterior. Depois escreva mais duas palavras da mesma família de cada uma delas.
8- Recorte, de jornais e revistas, 15 (quinze) palavras escritas com s ou com z que estejam de acordo com as regras aprendidas nesta aula. Cole-as em seu caderno e dê um título a cada grupo.
ATIVIDADE 10
Encaminhamento Metodológico
Leitura de algumas regras ortográficas relacionadas ao uso do fonema /S/, ampliação dos exemplos, de acordo com cada regra, através de pesquisas em revistas e colagem na folha específica.
Ortografia - Fonema /S/
Qual letra usar na hora de escrever o fonema /S/? O fonema(som) /S/ pode ser representado na escrita por diversas letras ou grafemas.
Após observar as regras gerais, recorte outros exemplos de revistas e cole-as abaixo de cada item:
S - No início das palavras e depois de consoantes.
Ex.: Saboroso, Seresta, penSativo, anSeio.
C - Antes de e ou i.
Ex.: Cidadania, Celeiro, Ciência, aCima, paCífico, paCiente, Cinema.
Ç - Antes do a, o e u (jamais no começo dos vocábulos, palavras).
Ex.: aÇúcar, aÇude, paÇoca, peÇa.
X - Antes do e e i (raramente), ou no final de sílabas.
Ex.: êXito,trouXe, peiXe, proXimidade, teXto, eXplicação, eXperiente.
Z - no final de palavra.
Ex.: paZ, faZ, atriZ, motriZ, feliZ.
O fonema /S/ também pode ser representado graficamente pelos dígrafos:
SS - Entre vogais.
Ex.: paSSado, paSSeio, poSSível, aSSar, paSSada, maSSa.
SC, SÇ - sempre dentro da palavra, jamais em início de vocábulo.
Ex.: naSCimento, creSCer, creSÇa, adoleSCente, piSCina.
XC -Só é usado em palavras iniciadas pela letra e.
Ex.: eXCelente, eXCesso, eXCeto, eXCipiente.
Escolha alguns dos exemplos que recortou e explique por que você acredita que essas
palavras têm essa grafia.
ATIVIDADE 11
A letra x apresenta vários sons, dependendo da palavra onde ela está. Até parece um camaleão.
Veja alguns exemplos:
X = S explicar / texto
X = Z exigiu
X = CH enxada
X = CS fixo
Pesquise, junto com um amigo, cinco palavras escritas com x que apresentam sons diversos:
X = S X = Z X = CH X =CS X = SS
Agora leia as palavras com a ajuda da professora.
Pesquise o significado das palavras que você não conhece ainda.
Escolha, com a ajuda da professora, quatro palavras da tabela para encontrar as palavras cognatas, como foi feito com a palavra experimento:
-Experimento – experimentar, experimental, experimentei, experimentou, experimentamos, experimentados.
Leia com atenção e observe que todas as palavras encontradas da mesma família de experimento são escritas com x. Agora faça você com palavras da tabela.
ATIVIDADE 12
1. Complete as frases com as palavras abaixo:
faxina - churrasco - lixo - caixote - engraxate - chácara
Chumaço - chá – caxumba - chaleira - chuva - encharca
a) No domingo, iremos a um ______________ na ______________ .
b) Preciso fazer uma _____________ no __________________ .
c) Jogue o ______________ de algodão no _______________ .
d) A ______________ ferve água para o _______________ .
e) O ______________ está com o___________________ .
f) A ____________ ________________ as roupas no varal.
2. Pesquise e escreva dez palavras com j e dez com g, em seguida, dê o significado.( Consulte o dicionário)
ATIVIDADE 13
Levar para sala de aula textos diversos (jornais, revistas, catálogos, etc.) para uma leitura de reflexão ortográfica, a fim de promover no aprendiz uma capacidade de olhar para o interior das palavras, tomando sua forma escrita não só como veículo de significado, mas como um objeto de conhecimento em si. A partir das leituras, realizar um ditado musical, um bingo ortográfico e a atividade lúdica: Soletrando. Ditado musical Nesta primeira atividade o professor coloca uma música para os alunos ouvirem fazendo pausas diversas, de modo que os alunos escrevam a última palavra ouvida, posteriormente são estimulados a discutir certas dificuldades ortográficas. Os alunos sabem que o ditado é para sanar as dúvidas e buscar as devidas regras de nossa língua materna, tendo em vista que é uma língua irregular e que precisamos ter atenção no momento da escrita.
Bingo ortográfico
Nesta segunda atividade a intenção é desenvolver no aluno a percepção visual e a escrita correta das palavras.
Os alunos, em grupos, deverão recortar figuras coloridas de objetos variados de revistas como, por exemplo, roupas, sapatos, óculos, frutas, animais, etc. Colar essas figuras em cartolina, formando trinta e seis fichas. Em uma caixa, papeizinhos dobrados com os nomes das figuras.
Distribuir as figuras entre os participantes e sortear os papéis com seus nomes. O aluno que estiver com a figura deve apresentá-la escrevendo a palavra no quadro e o aluno que estiver com a escrita da palavra fará a correção, marca ponto quem não errar a escrita.
Soletrando
O professor faz sorteio da palavra e os alunos, individualmente, devem soletrar. Os alunos que não obtiverem erros ortográficos vencem a competição, sendo premiados com brindes.
ATIVIDADE 14
BRINCANDO COM A LETRA
JUSTIFICATIVA:
Percebendo-se a dificuldade que o aluno tem para escrever , por falta de empolgação, interesse, prática e gosto pela leitura, o professor de Língua Portuguesa tem esgotado muitos meios como forma de despertar o interesse do educando por essas atividades em sua prática pedagógica..
Acredita-se que é possível despertar o interesse no aluno pela escrita através de brincadeiras iguais ao do “Brincado com o P”, postada na Internet. À semelhança desta, pode-se aplicar na ação pedagógica sugerindo além da letra “P”, outras letras tais como:
“F, H entre outras”.
Segundo Paulo Freire “...ninguém é superior a ninguém, muito menos em função dos saberes que cada um possui, pois não existe um saber melhor que o outro e sim saberes diferentes.”
OBJETIVO GERAL:
Estimular a prática da leitura e da escrita.
OBJETIVO ESPECÍFICO
O aluno deverá ser capaz de:
- Pesquisar as palavras de acordo com a letra sugerida.
- Anotar as palavras no caderno conforme a quantidade estipulada.
- Listá-las em colunas de acordo com a classe gramatical: substantivos, adjetivos, verbos etc.
- Conhecer a estrutura textual: dissertação, narração, descrição.
- Produzir um texto de acordo com a sua escolha de estrutura textual.
- Fazer a leitura oral em sala.
- Explorar o significados das palavras
- Lembrar que ‘A escrita é para ser lida”.
- Refazer o texto quanta vezes forem necessárias para aprimorá-lo.
- Usar apenas as conjunções, artigos, advérbio de negação, verbo (ser), preposições na produção do texto.
METODOLOGIA:
Primeiramente o professor lerá o texto BRINCANDO COM O P, para dar incentivo e esclarecimento a cerca da proposta desejada. A partir das palavras encontradas e listadas através da pesquisa, o aluno fará sua produção textual com o tema livre bem
como a estrutura desejada.
O professor deverá aproveitar todos os textos inclusive os pequenos e as histórias de interesse do aluno.
MATERIAL DIDÁTICO:
O aluno deverá ter acesso a vários matérias de pesquisa, livros, revistas jornais, caderno, lápis, borracha, caneta.
AVALIAÇÃO:
O professor avaliará por meio de produção de texto com leitura oral, onde todos os alunos deverão participar da escolha e apreciação dos melhores textos.
As produções escolhidas deverão ser rescritas após correção, fixadas no mural da escola ou encaminhadas ao jornal da cidade.
P. P. P. PARTIDO DA PROMOÇÃO PESSOAL
Pedro Paulo Pimentel Pereira, piauiense, professor, primeiro pesquisador e promotor em Políticas Públicas do Piauí, Pernambuco e Paraíba, profissional partidário do PPP (Partido da Promoção Pessoal), pessoa puramente prestativa, preocupado em promoções públicas, partiu de Petrópolis para Província do Porto - Portugal para participar do Planejamento das Propostas Políticas Pedagógicas do Pontifício Pio XXII, ao perceber o programa das propostas puramente políticas e não pedagógicas, permitiu-lhe parar, pensar nas possibilidades pertinentes à pedagogia. “Projetos de Parceria Pública à Pedagogia” um programa que passe de pessoas para pessoas e que possibilite proposta participativa periodicamente na prática pedagógica..
A palestra do parlamentar de Petrópolis provocou na Pátria Portuguesa, pouca possibilidade nas parcerias do programa, pressupondo-se para os presentes que as Propostas Políticas Pedagógicas passem à pesquisadores, pós-graduados, para posteriormente ao público.
Os profissionais pesquisadores em políticas públicas possam perceber a porção de paraplégicos que precisam participar dos Projetos Políticos Pedagógicos e Programas Paraolímpicos. “As pessoas não podem pagar o preço das perdas públicas por parlamentares não se permitirem participar de perto da pequena parcela que é posta à prova”, diz o Parlamentar Pimentel Pereira.Principalmente a “princesa das piscinas” Patrícia Pastori Pardinho de Paranaguá Paraná, psiquiatra, paraplégica por pandemia, tem o prazer dos primeiros passos na participação do programa do Promotor e Professor Pedro Paulo Pimentel Pereira que prevê para o próximo período, proteção aos paraplégicos e premiações nas participações paraolímpícas.
Portanto, a população precisa parabenizar o Presidente do país, pois o projeto foi primeiramente para o Planalto no papel e está pronto para pratica pedagógica.
Parceria da Petrobrás, PAC- Plataforma P52 (petróleo) e Pré-sal, com publicação no POPULAR. Não é um projeto provisório ou parado, mas um projeto pronto para produzir as principais promoções pessoais, possibilitando proximidade e permanência dessas pessoas em sua pátria, seu país, sem perder o ponto de partida, promoção e proteção pessoal.. Professora Eloiza Helena de Paula Dario
ATIVIDADE 15
BINGO ORTOGRÁFICO do M antes de P e B e do N
Material: cartelas confeccionadas pelos alunos, seguindo as instruções dadas pelas professoras.
Confecção das cartelas com 16 espaços em branco – através da dobradura do sulfite (dobra, marcando bem, sempre ao meio 4 vezes até obter 1 retângulo no tamanho aproximado de 7,5cm x 5cm); desdobra e, com o auxílio da régua, risca as marcas deixadas pela dobradura, totalizando 16 retângulos.
1. Mostrar cada palavra em papel-cartão para que todos as visualizem e as leiam coletivamente.
2. O professor irá fazer a leitura das palavras (sem mostrá-las) aleatoriamente e o aluno deverá registrá-la na cartela no espaço que ele mesmo tenha escolhido. Observar que o aluno não poderá escrever as palavras na sequência a fim de que as cartelas não fiquem iguais.
3. Depois de preenchidos os 16 espaços da cartela, começará o jogo. O professor terá as palavras escritas em cartões pequenos os quais irá embaralhar e iniciar o jogo.
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4. Cada jogada se dará de uma maneira: horizontal, vertical, 4 cantos, em L, em U, em X, cruzada, etc.
5. O aluno só ganhará o brinde surpresa se, além de acertar a colocação das palavras na cartela, que também esteja correta a ortografia.
SONÂMBULO – DENTADURA – ASSOMBRAÇÃO – SEMPRE – DENTRO – TUMBA –DE REPENTE – EMBORA – ENFEITE – EMBAIXO – OMBRO – PENTE – POMBA –EMPADA – TEMPERO – IMPORTANTE
ATIVIDADE 16
Atividades ortográficas
1. Ditado de um trecho de textos já lidos na sala. A seguir os alunos trocam o caderno e fazem a correção, observando o texto original.
2. O professor deve ditar palavras já visualizadas durante as leituras e que possam oferecer dificuldades quanto ao emprego de ss, x , sc, ç e outros. Os alunos digitam e corrigem, com ajuda do professor e de dicionários, observando o texto original.
3. Pesquisa e cópias de palavras nas revistas que possam oferecer dificuldades ortográficas (uso do x, ss, sc , ç).
4. Busca de textos na internet sobre os assuntos estudados. A seguir, fazer a leitura dos mesmos e copiar algumas palavras que apresentam dificuldades ortográficas.
6- Palavra cruzadas.
7- Jogos da internet (caça-palavras).
Sugestões de Atividades para Correção Erros Ortográficos
Os erros podem ser identificados pelo tipo de palavras: regulares e irregulares
Morais (1998) propõe uma distinção entre as palavras regulares e irregulares, considerando as regulares como passíveis de compreensão das regras subjacentes à sua ortografia, enquanto os irregulares seriam aquelas que dependeriam da memorização para a sua escrita correta.
Os erros ortográficos de palavras irregularesdevem ser corrigidos nas séries iniciais do Ensino Fundamental (alfabetização) pela memorização contextualizada (dentro de um texto), nunca decorar listas de palavras; á partir das séries finais, a etimologia das palavras, inserindo o conhecimento de outras línguas das quais se originam já devem ser introduzidas.
Quanto à correção dos erros ortográficos de palavras regulares, é recomendável que o professor faça um mapa dos erros de cada aluno, antes de planejar o ensino da grafia correta, para que a ações pedagógicas alcances os objetivos nos planejamentos, e para esse mapa é importante assinalar como são discriminados os erros, e acompanhar a necessidade e o desenvolvimento de cada aluno e de toda a turma.
O mesmo autor considera a existência de três tipos de relações de regularidade ortográfica:
Regularidades diretas, nas quais cada letra corresponde a apenas um som e vice-versa, independente de sua posição na palavra, o que implica numa regularidade absoluta entre letra e som, como é o caso, no português brasileiro, das letras: p, b, t, d, f, v;
Regularidades contextuais, nas quais é possível antecipar a escrita correta levando-se em consideração a posição que determinada letra ocupa na palavra ou as letras vizinhas. Por exemplo, a nasalização da vogal que vier antes das letras p e b devem ser obtidas pelo uso da letra m, como em pomba e tampa, enquanto a letra n deve ser usada no restante dos casos, como em canto evocando; por fim, as.
Regularidades morfológico-gramaticaissão aquelas em que é necessário recorrer à gramática e, em particular, à morfologia, para obter a grafia correta de uma palavra. Por exemplo, a escolha entre o sufixo eza ou esa vai depender da categoria gramatical e de aspectos morfológicos da palavra em questão: caso seja um adjetivo pátrio, será escrita com a letra s(chinesa, portuguesa), mas, se for um substantivo derivado de adjetivo, a palavra deverá ser escrita com a letra z (realeza, beleza).
REGULARES DIRETOS – ERROS MORFOLÓGICOS
GRAMATICAIS
Aluno P/B T/D F/V S/Z S/C/SS
Andressa
Carlos
Diana X X
Fernando
Jefferson X X X
ERROS REGULARES CONTEXTUAIS
Aluno S/SS R/RR QU L/U M/N NH/LH/CH O/U E/I M/N/NH/ÃO
Cleide X x
Flávio x X
Geovana
Hebert
Matheus X X X X X
Pedro X X X
As sugestões de planejar atividades para a grafia correta após o mapa de cada aluno e no total da turma pode-se iniciar a critério do professor. Melhor que se comece pelos erros comuns á maioria dos alunos levando em conta qual a proposta da escola para série/ano. Ainda assim veja as sugestões de atividades:
Sempre trabalhando com textos: Leitura e Escrita
Contos recontos – escrita/reescrita (textos prontos – impressos / livro didático / literatura infanto/juvenil, parlendas, poemas, músicas, gêneros literários variados como crônicas, piadas…) – trabalhando autocorreção, consulta ao dicionário, correção coletiva (em casos de produções coletivas) correções individuais.
Sugestão de atividade através de um texto impresso (quando o professor quer trabalhar: NH/ÃO/N/M
Leitura – reprodução (Música) – transposição de verso em prosa (trabalhando aspectos textuais: parágrafo, pontuação…).
1º Passo – Texto individual impresso
São Francisco
Vinicius de Morais
Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.
Lá vai são Francisco
De pé no chão
Levando nada no seu surrão
Dizendo ao vento
Bom dia, amigo.
Dizendo ao fogo
Saúde irmão.
(Arca de Noé – Rio de Janeiro – José Olímpio)
2- O professor após fazer uma breve história sobre o personagem
Solicita aos alunos que façam leitura silenciosa;
Leitura oral coletiva;
Vocabulário (palavras desconhecidas);
Solicita a definição deste texto – poesia? (texto em versos - poético) -ou prosa (texto narrativo, dissertativo); lembrar as diferenças textuais de cada um;
Interpretação oral (professor faz perguntas e os alunos respondem de acordo com o texto lido).3 – Transcrição para prosa (texto narrativo: conto). Se for a primeira vez que os alunos vão realizar essa transcrição da estrutura do texto, o professor deverá fazer primeiro ou junto com os alunos na lousa, caso contrário cada um fará no seu caderno. Em qualquer situação o texto, agora em forma de conto, será transcrito no caderno.
4- Reconto – o professor solicita aos alunos que façam o reconto (produzir um conto baseado na história que foi lida, usando as palavras que estarão no banco de dados fixado na lousa):
BANCO DE PALAVRAS
*mesmo que o professor considere um trabalho demorado, é um trabalho que deve ser rotineiro em vários conteúdos de língua portuguesa e que dá excelentes resultados.
5- Leitura do reconto (deixar livre para que quiser ler em voz alta para a turma).
Solicitar a autocorreção através do banco de palavras; após a autocorreção solicitar que cada aluno indique quantas e quais palavras erraram (mesmo consultando o Banco de Palavras os alunos transcrevem errado), o professor vai trabalhar cada palavra que está no Banco e explicar as regras de cada “dificuldade” (erros ortográficos):
como exemplo: a nalização com o uso do:
N/M: Francisco, bom, junto, vento, levando, junto…
ÃO – São, chão, surrão, irmão pode, aqui, surgir a dúvida do ÃO ou AM -Subsídio para o professor:
A pronúncia é feita como se houvesse um acento gráfico na penúltima sílaba, que é a sílaba tônica, a mais forte: quando se usam:
AM: cantam, rasgam, lavam
Nas palavras com ÃO - palavras terminadas em "ão", em sua maioria, são oxítonas: (e se assim não o forem, receberão uma acentuação adequada:
órgão, órfão, acórdão, sótão, bênção... porque aí elas são paroxítonas).
NH – são duas letras que representam um mesmo som.
6 - Ilustração -
7 – Cantar (se o professor não conhecer a melodia leve o CD de áudio e surpreenda os alunos com o texto que no final, é uma música, eles vão curtir).
Outras variações –
Ditado das palavras contextualizadas, correção, uso do dicionário, formação de frases com as palavras do ditado.
Produção de texto coletivo – correção coletiva – propor que as crianças expliquem porque cada palavra tem a grafia correta (ensinada pelo professor) deixando que ela com suas palavras criem as regras de acordo com o entendimento que tiveram. Anotem as regras no caderno.
Bingo de imagens (que contenha as palavras que os alunos estão encontrando dificuldades na grafia) –
Palavras Cruzadas, Caça – palavras (sempre com palavras que necessitam da grafia correta e que estejam contextualizadas na leitura, na produção de texto.
Contos de Fadas: o professor lê, os alunos fazem o reconto, correção consultando o livro de histórias – é preciso que o professor tenha no mínimo 4 edições iguais –para pesquisa em grupos (onde eles vão pesquisar a grafia correta), depois – reescrita do texto;
Placas, letreiros, avisos que contem erros ortográficos, na comunidade (pesquisa dos alunos que trarão para a sala de aula e farão a correção ortográfica – esta atividade vai despertar o interesse pelas grafias corretas- leitura).
Leitura, muita leitura;
Estas atividades podem e devem ser usadas desde que as palavras estejam contextualizadas.
Por estas sugestões, o professor pode usar sua criatividade e desenvolver novas atividades de acordo com seu planejamento. No caso de alunos com dificuldades em outros grupos de dificuldades, diferente do grupo que o professor planejou para a maioria da turma, ele deve dispor de atividade diversificada.
Não esquecendo que o mapa inicial é a base, e guardar os textos produzidos são o norte do desenvolvimento e avanço, inclusive avaliação.
Erros de ortografia tem que ser trabalhados pelos grupos, o que não pode acontecer é, no final do ano, reprovar um aluno porque “escreve muito errado”.
Por:
Júlia Virginia de Moura- Pedagoga
Fonte de Pesquisa:
Morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. Editora Ática, 1998, 128 p
Gramática Didática da Língua Portuguesa – Hermínio Sargentim –IBEP
Língua Portuguesa – Solução para dez desafios do professor – Rana e Augusto – Edit. Ática
FONTE: http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br
Jogos na Psicogênese – Uma Proposta de Interferência em cada Nível–atividades lúdicas
“O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de
que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala.” (Vygotsky, 1987, p.134).
Jogos na Psicogênese – Uma Proposta de Interferência em cada Nível- em formação continuada aos professores da CREP- Planaltina-DF, bastante concorrida na procura de diversificação das práticas pedagógicas, foi realizada pela pela Especialista em Educação e Psicopedagogia Márcia Aparecida Vieira-SEE/DF .
Durante a Oficina, a Professora Márcia Aparecida, fez uma demonstração dos diversos jogos que podem ser usados nos níveis da psicogênese, com objetivos definidos não só do avanço nas hipóteses, como oportunizar, através do lúdico, vários momentos ao aluno de repensar sua escrita. Os jogos , de acordo com a professora e psicopedagoga, são ferramentas pedagógicas que mais possibilidades oferecem aos alunos em construir o conhecimento, principalmente na aquisição da escrita e da leitura, pois são significativos, divertidos, levando-se em conta que vários aspectos do desenvolvimento da psicomotricidade e do comportamento social são alcançados: atenção, concentração, coordenação motora, lateralidade, estrutura espacial assim como regras, limites, e valores.
Nível Pré-Silábico
Neste nível da Psicogênese um dos jogos mais importantes,
(ou qualquer outro similar) é trabalhar com os sons da letras. Sons Iniciais e Sons Finais. Através destes jogos ou de atividades em que se usa miniaturas, imagens… o aluno vai construir o conhecimento de que na escrita há uma relação entre letra e som, entre grafema e fonema. È importante a percepção fonológica na escrita, pois a aquisição deste conhecimento vai ser transposto na construção de novas palavras, e no avanço para outros níveis. Foi lembrado que nem todos os jogos devem ser comprados prontos, mas podem ser confeccionados pelo professor.
Nível Silábico
A sonoridade das letras é um jogo que pode seguir os níveis pré-silábico, silábico e silábico/alfabético. O professor ao trabalhar neste níveis, de acordo com a professora Márcia, deve da muita ênfase na pronúncia das palavras, aproximando muito do “fônico”, trabalhando muito a postura do corpo, também. O jogo encaixe letras/figuras vai de forma lúdica levar o concreto para o abstrato, em que o aluno vai relacionar som/imagem, o que neste nível da psicogênese é importante para que o aluno avance na construção das hipóteses.
No nível silábico/alfabético, recomenda-se os Jogos “Batalha de Palavras” e “Letra Letra”.Neste nível, os alunos necessitam perceber que as palavras tem um determinado número de letras. Da mesma forma que que ele, nesta hipótese já avançou na construção do conhecimento da sonoridade, dos sons iniciais, sons finais, a descoberta de quantas letras ele vai usar na palavra que quer registrar, é fundamental para que possa passar ao nível alfabético, sem disparidades.
Nível Alfabético .
Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.
Quando o aluno vem avançando nas hipóteses, através de jogos, de atividades escritas como produção de textos ( com rimas, parlendas, quadrinhas e etc.) reconto coletivo, autocorreção e correção coletiva, no nível alfabético ele vai brincar com mais autonomia com letras e palavras. E a sugestão de jogos para este nível: Troca Letras ( quando vai construir, destruir e reconstruir novas palavras através de novas descobertas);
É o momento em que vai surgir a aglutinação de palavras, por exemplo: ogatocomeuorato. E uma atividade excelente para que o aluno desenvolva a escrita correta, além dos ditados de frases, ou palavras e muita leitura(textos de pequena ), uma sugestão excelente de atividade , é atividade escrita o impresso e ilustrado), em que todo o texto vem com as palavras aglutinação, o professor faz a leitura, depois lê com os alunos e depois da descoberta de que as palavras estão grudadas, ( O professor faz as duas leituras: pausada e aglutinada), os alunos vão separar as palavras como no modelo:
Desenvolvendo a leitura e a escrita, produções, recontos, através de pequenos textos ilustrados(imagens, fotos, gravuras que sejam significativas de acordo com a vivência ou do imaginário, e o conhecimento prévio dos alunos.
Finalizando, a professora Márcia, falou da importância do lúdico na aprendizagem, e que os resultados de sucesso da alfabetização tem na ludicidade uma ferramenta , que a princípio pode parecer que demanda muito trabalh0 por parte do professor, mas que se ele desde o início, adota esta prática com sua turma as dificuldades em coordenar as atividades vão fazendo parte, naturalmente, da rotina da sala de aula.
Esta foi uma das oficinas que participei e que com certeza trouxe uma prática diversificada não só para a alfabetização em si, mas especificamente na avaliação não só dos alunos, mas na própria avaliação do trabalho do professor, quando pode-se questionar se suas ações pedagógicas estão avançando ou não e como fazê-las avançar, além da base que os níveis da psicogênese dá ao planejamento ao professor.
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga
FONTE:http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br
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ATIVIDADES DE ENSINO
CEALE
CADERNO CEALE
Para que não tem acesso ao material elaborado pelo CEALE para o MEC e para a Secretaria de Educação de Minas Gerais acompanhe a seguir um pequeno resumo sobre cada um dos cinco eixos. Os mesmos foram apresentados com suas respectivas capacidades em Alfabetização e Letramento Com os Cinco Eixos.
É de extrema importância saber o que cada um quer dizer para que fique claro o trabalho do professor alfabetizador. Após essa compreensão o trabalho alcançará dimensões de aprendizado que vai surpreender até o professor mais experiente. Nada é novidade!
1. COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
Sabemos que ainda há muitas crianças que chegam à escola sem ter tido a oportunidade de conviver e de se familiarizar com os meios sociais de circulação da escrita. Por isso é tão importante que o professor trabalhe com os alunos seus usos, para que serve e suas aplicações práticas.
Ao trabalhar as capacidades propostas neste eixo, o professor estará introduzindo seus alunos no mundo letrado. Trata-se do processo de letramento que não deve ser trabalhado separado do trabalho específico da alfabetização, isso significa promover simultaneamente a alfabetização e o letramento.
“Na nossa civilização, todo cidadão, qualquer que seja seu grau de escolaridade ou sua posição social, está, de algum modo, inserido numa cultura letrada: tem documentos escritos e realiza, bem ou mal, práticas que dependem da escrita (ex.: tomar ônibus, pagar contas, etc.).” (Pró-Letramento: alfabetização e linguagem, fascículo 1, pág. 18,19).
2. APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
São conhecimentos que os alunos precisam adquirir para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético bem como a ortografia da língua portuguesa.
Este eixo aborda capacidades que devem ser trabalhadas com os alunos em sala de aula de forma sistemática. Aqui há várias capacidades que já devem ser introduzidas, trabalhadas e consolidadas logo no primeiro ano do processo de alfabetização.
Como as capacidades iniciais deste eixo referem-se a conhecimentos básicos é importante que o professor perceba que esses não são conhecimentos óbvios para o aluno que está no início do processo.
É durante o trabalho das capacidades desse eixo que os alunos vão compreender alguns conhecimentos básicos como:
* Diferenças entre a escrita e outras formas gráficas;
* Orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa (da esquerda para a direita, de cima para baixo);
* Função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase entre outros que podem ser conferidos no quadro que apresenta este eixo; entre outros.
3. LEITURA
O aluno não precisa saber ler e escrever para que o professor inicie o trabalho com a leitura. A leitura é um dos conteúdos do currículo que deve ser trabalhado em todos os anos de escolaridade.
Para atender a essa capacidade pode-se iniciar o trabalho com textos que fazem parte da tradição oral como parlendas, cantigas, músicas, poemas, entre outros.
É importante que a criança perceba a leitura como um ato prazeroso e necessário. Além de possuir objetivos diferentes como ler por prazer, para estudar, para informar, para revisar o que escrevemos, para seguir instruções, etc.
Ao longo do trabalho com essa capacidade os alunos vão alcançando níveis gradativos, que vão desde a decodificação de palavras e textos escritos até a leitura com fluência e compreensão, que é a meta principal no ensino da leitura.
4. PRODUÇÃO ESCRITA
Serão tratadas neste eixo as capacidades necessárias ao domínio da escrita, considerando desde as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos.
A escrita, tanto na escola como fora dela, deve servir a algum objetivo, ter alguma função e dirigir-se a algum leitor. Muitas crianças chegam à escola sem saber escrever, além de não saberem por que e para que se escreve.
Como a maioria dos textos que escrevemos são grafados em língua culta, os alunos devem ter clareza que a escrita é diferente da fala, ou seja, não se escreve da mesma maneira que se fala.
Neste processo estão inclusas capacidades que começam a ser adquiridas no processo de alfabetização proporcionando ao aluno alcançar a condição letrada, permitindo-lhe uma ativa participação nas práticas sociais próprias da cultura escrita.
5. DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
Todo conteúdo, ao ser introduzido, passa necessariamente pela oralidade através de atividades orais (fala e escuta), tanto do aluno como do professor.
É importante o professor perceber a importância de propiciar ao aluno, principalmente àqueles oriundos de um meio social menos favorecido, o acesso a uma língua de prestígio, não deixando, no entanto de respeitar a língua adquirida no seu meio social e familiar.
Cabe à escola contribuir para que a criança aprenda a interagir oralmente de acordo com as regras de convivência dos diversos espaços sociais, já que em muitos casos isso só será oportunizado a ele no ambiente escolar.
Agora que você já conhece, em síntese, o que cada eixo pretende alcançar no processo de Alfabetização e Letramento, comente nesta postagem suas experiências após utilizar os eixos em sua sala de aula. Diga o que deu certo e o que não deu para que possamos acompanhar e esclarecer dúvidas que possam surgir ao longo do seu trabalho!
Acompanhe as próximas postagens, onde estarei sugerindo atividades que esclarecem, de forma prática, a aplicação dos cinco eixos em sala de aula.
Para que não tem acesso ao material elaborado pelo CEALE para o MEC e para a Secretaria de Educação de Minas Gerais acompanhe a seguir um pequeno resumo sobre cada um dos cinco eixos. Os mesmos foram apresentados com suas respectivas capacidades em Alfabetização e Letramento Com os Cinco Eixos.
É de extrema importância saber o que cada um quer dizer para que fique claro o trabalho do professor alfabetizador. Após essa compreensão o trabalho alcançará dimensões de aprendizado que vai surpreender até o professor mais experiente. Nada é novidade!
1. COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
Sabemos que ainda há muitas crianças que chegam à escola sem ter tido a oportunidade de conviver e de se familiarizar com os meios sociais de circulação da escrita. Por isso é tão importante que o professor trabalhe com os alunos seus usos, para que serve e suas aplicações práticas.
Ao trabalhar as capacidades propostas neste eixo, o professor estará introduzindo seus alunos no mundo letrado. Trata-se do processo de letramento que não deve ser trabalhado separado do trabalho específico da alfabetização, isso significa promover simultaneamente a alfabetização e o letramento.
“Na nossa civilização, todo cidadão, qualquer que seja seu grau de escolaridade ou sua posição social, está, de algum modo, inserido numa cultura letrada: tem documentos escritos e realiza, bem ou mal, práticas que dependem da escrita (ex.: tomar ônibus, pagar contas, etc.).” (Pró-Letramento: alfabetização e linguagem, fascículo 1, pág. 18,19).
2. APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
São conhecimentos que os alunos precisam adquirir para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético bem como a ortografia da língua portuguesa.
Este eixo aborda capacidades que devem ser trabalhadas com os alunos em sala de aula de forma sistemática. Aqui há várias capacidades que já devem ser introduzidas, trabalhadas e consolidadas logo no primeiro ano do processo de alfabetização.
Como as capacidades iniciais deste eixo referem-se a conhecimentos básicos é importante que o professor perceba que esses não são conhecimentos óbvios para o aluno que está no início do processo.
É durante o trabalho das capacidades desse eixo que os alunos vão compreender alguns conhecimentos básicos como:
* Diferenças entre a escrita e outras formas gráficas;
* Orientação e o alinhamento da escrita da língua portuguesa (da esquerda para a direita, de cima para baixo);
* Função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase entre outros que podem ser conferidos no quadro que apresenta este eixo; entre outros.
3. LEITURA
O aluno não precisa saber ler e escrever para que o professor inicie o trabalho com a leitura. A leitura é um dos conteúdos do currículo que deve ser trabalhado em todos os anos de escolaridade.
Para atender a essa capacidade pode-se iniciar o trabalho com textos que fazem parte da tradição oral como parlendas, cantigas, músicas, poemas, entre outros.
É importante que a criança perceba a leitura como um ato prazeroso e necessário. Além de possuir objetivos diferentes como ler por prazer, para estudar, para informar, para revisar o que escrevemos, para seguir instruções, etc.
Ao longo do trabalho com essa capacidade os alunos vão alcançando níveis gradativos, que vão desde a decodificação de palavras e textos escritos até a leitura com fluência e compreensão, que é a meta principal no ensino da leitura.
4. PRODUÇÃO ESCRITA
Serão tratadas neste eixo as capacidades necessárias ao domínio da escrita, considerando desde as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico até a produção autônoma de textos.
A escrita, tanto na escola como fora dela, deve servir a algum objetivo, ter alguma função e dirigir-se a algum leitor. Muitas crianças chegam à escola sem saber escrever, além de não saberem por que e para que se escreve.
Como a maioria dos textos que escrevemos são grafados em língua culta, os alunos devem ter clareza que a escrita é diferente da fala, ou seja, não se escreve da mesma maneira que se fala.
Neste processo estão inclusas capacidades que começam a ser adquiridas no processo de alfabetização proporcionando ao aluno alcançar a condição letrada, permitindo-lhe uma ativa participação nas práticas sociais próprias da cultura escrita.
5. DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
Todo conteúdo, ao ser introduzido, passa necessariamente pela oralidade através de atividades orais (fala e escuta), tanto do aluno como do professor.
É importante o professor perceber a importância de propiciar ao aluno, principalmente àqueles oriundos de um meio social menos favorecido, o acesso a uma língua de prestígio, não deixando, no entanto de respeitar a língua adquirida no seu meio social e familiar.
Cabe à escola contribuir para que a criança aprenda a interagir oralmente de acordo com as regras de convivência dos diversos espaços sociais, já que em muitos casos isso só será oportunizado a ele no ambiente escolar.
Agora que você já conhece, em síntese, o que cada eixo pretende alcançar no processo de Alfabetização e Letramento, comente nesta postagem suas experiências após utilizar os eixos em sua sala de aula. Diga o que deu certo e o que não deu para que possamos acompanhar e esclarecer dúvidas que possam surgir ao longo do seu trabalho!
Acompanhe as próximas postagens, onde estarei sugerindo atividades que esclarecem, de forma prática, a aplicação dos cinco eixos em sala de aula.
ALFABETIZAÇÃO
ALGUMAS SUGESTÕES PARA A ALFABETIZAÇÃO
A criança desde muito pequena, aprende a reconhecer com facilidade nome de pessoas, animais, objeto de seu ambiente familiar, isto é, reconhece substantivos. Um procedimento natural será o de iniciar o processo da leitura com estes substantivos envolvidos em idéias conhecidas, significativas, concretizáveis, permitindo sua exploração através dos sentidos – ver – ouvir – falar – tocar – cheirar – experimentar.
Nos primeiros anos de escolaridade da criança, o professor deve insistir, pelo menos, em dois aspectos, o treino e a formação de hábitos concretos de leitura. Por esse motivo, o que tivermos à disposição, deve ser aproveitado para incentivar a criança ler.
· Avisos e ordens, que comumente são expressos em voz alta, podem ser escritos.
· Saudações, reforços, perguntas que podem ser escritas em cartazes ou também no quadro de giz.
· A criança identifica tudo o que há na sala de aula. Nomeia-as.
· O professor, após identificação, explica que todos estes nomes podem ser escritos e lidos.
· Junto às crianças, escreve em fichas o nome das “coisas” que citaram. Exemplo: escreve lentamente a palavra porta. Lê a palavra e diz para as crianças indicando a porta: “isto é uma porta. E aqui lemos a palavra porta. Vamos colocar na porta?”. Faz o mesmo com outras palavras.
· Colocar os nomes das crianças na classe ou no lugar de guardar o material. As crianças “se desenham” e o professor escreve o nome delas e os distribui de maneira que elas já comecem algumas relações como “meu nome começa que nem o da Tatiane”.
Para facilitar o acesso da criança ao livro, o professor deve:
· Organizar um cantinho de leitura na sala de aula com gravuras e pequenos textos. Estimular para que a criança o freqüente, deixando-o manipular o material. O professor lê história no “canto” mostrando a ilustração e permitindo-lhe comentários, perguntas e complementações.
· Motivar e criar espaços para a criança narrar fatos do cotidiano e registrar (o professor). Posteriormente o professor lê a “história” da criança.
· Dramatizar cenas.
· Modelar, recortar ou desenhar os personagens da história.
· Visitar a biblioteca.
· Escrever o que a criança diz de seus desenhos (estes, inclusive, podem servir como um recurso para a criança ler depois que já domina o mecanismo da leitura, podendo reescrever o que disse).
A criança deve ser motivada a ler. Para que ela não perca o interesse, é preciso variar as estratégias apresentando a leitura de diferentes formas para evitar a memorização.
Estas são apenas algumas sugestões as quais deverão ser desdobradas sob muitas outras formas, como já foi salientado, o importante é que a criança leia muito, treine o mecanismo da leitura, sem, no entanto, separar o mecanismo da interpretação e compreensão do que se está lendo.
Escrita
A escrita deve surgir do interesse e curiosidade da criança. E esta se manifesta pelo desejo que a criança tem de descobrir, reconhecer e a utilizar os sinais gráficos com que constantemente se depara. Inicialmente, surge a necessidade de decifrar o meio e de se apropriar dos símbolos (palavras – sinais – frases) e, posteriormente, quer utilizar deles reproduzindo-os.
É importante que a criança saiba qual é o objetivo da escrita – “por que escrevemos?” A escrita é um sistema convencional utilizado pelo homem com a finalidade de se comunicar entre si, registrar suas descobertas, suas histórias e suas idéias e pensamentos. É um meio de expressão e conservação de idéias e pensamentos. E é assim que deve ser encarada. A escrita só tem valor educativo quando a criança já souber o que está escrevendo.
Muitos pais e professores apressam-se em ensinar a escrita sem se preocupar se realmente aquilo que a criança escreveu foi dominado e compreendido por ela. Educadores querem ver um caderno bonito, com bastantes coisas escritas. E, quando a criança não consegue fazer “aquela” tão almejada letra bonita (o que é muito natural que aconteça, quando a criança não está madura para esta atividade) apressam-se em apresentar-lhe o famoso caderno de caligrafia, onde a saturam, obrigando-a a preencher linhas com palavras vazias de significado e isoladas do processo.
COMPOSIÇÃO CRIADORA
Nas séries iniciais, o professor deve estar preocupado em preparar a criança para desenvolver a habilidade de leitura e redação que é a construção de pensamento oral ou escrita. E assim a criança estará desenvolvendo a habilidade de pensar com lógica, objetividade e clareza.
A composição escrita na alfabetização deve levar a criança a sentir necessidade de expressar seu pensamento espontaneamente como o faz na sua vida diária. Assim antes mesmo da criança dominara escrita, pode ser iniciada na composição. Para tanto, o professor proverá atividades que levem a criança a desejar ver expresso seu pensamento por escrito. Num primeiro momento o professor escreverá o que o aluno ditou e finalmente lerá o que foi escrito. Na segunda fase a criança estará lendo e copiando, numa terceira fase a criança fará suas próprias composições.
Segundo Eglê Franche a “técnica de redigir deve se iniciar na alfabetização, partindo das experiências dos alunos”. A criança ao entrar para a escola,traz consigo uma bagagem cultural e vivêncial consolidadas em seu meio, que na realidade é desprestigiada e “podadas asas” de sua criatividade, que normalmente acontece nas aulas de comunicação e expressão especialmente nas de redação, em que são propostos temas ou títulos distantes da realidade do aluno.
Um procedimento comum nas salas de aulas é fazer com que os alunos só escrevam palavras “já dominadas”, isto é, cuja forma ortográfica se supõe que eles conheçam. Isso faz com que grande parte dos alunos, ao escreverem, quase não cometam erros ortográficos (quando erram é, em geral por distração). Entretanto, isso faz também com que os alunos não possam se exprimir livremente, tendo de escrever frases e até histórias usando apenas palavras já dominadas.
Diante disso, surgem aquelas redações que nada mais são que um conjunto de frases desconexas, às vezes até um número de linhas pré-fixadas pela professora. Salva-se a ortografia das palavras, mas passa-se ao aluno a terrível idéia de que escrever é simplesmente combinar palavras cuja ortografia se conhece. O texto como expressão lingüística do pensamento fica assim deturpado ao se aprender a escrever. Reforçam essa idéia os textos das cartilhas que também são elaboradas com palavras já estudadas antes. Dessa forma revela um método mecanicista de aprendizagem que dispensa a reflexão do aluno e inibe a curiosidade e a procura da novidade ao tratar a escrita.
Uma outra estratégia de ensino, e muito melhor é admitir que os alunos, no início, sabem falar, muito bem, sua língua e a usam com propriedade, e que, portanto, tal capacidade, pode e deve ser transportada diretamente para a escrita. Aconteceu, porém, que isso esbarra numa dificuldade que é a forma ortográfica imprevisível de muitas palavras que os alunos nunca estudou. Contudo, se os alunos, após os primeiros contatos com o alfabeto e com algumas famílias de letras e a escrita de umas poucas palavras forem estimulados a escrever suas histórias espontaneamente, guiados pela semântica, pelo enredo e tentando escrever as palavras que precisa segundo as possibilidades de uso das palavras ou letras no sistema ortográfico da língua, certamente irão cometer erros de ortografia, mas passarão suas habilidades falantes aos textos escritos. Obviamente se pedirá também que cuidem da ortografia mas que não se amedrontem ao escrever se não souberem, porque é possível escrever português, por exemplo, sem ser na forma ortográfica.
Esses alunos vão perceber logo que a ortografia é algo diferente do simples ato de escrever palavras do português e que pára se sair bem ou se sabe como escrever ortograficamente uma palavra, ou se pergunta. Cada tentativa pode produzir escrita, mas não necessariamente a forma ortográfica. Esses procedimentos ajuda a auto-correção dos alunos, estimula a curiosidade pelas formas ortográficas sem trazer frustrações e faz com que os alunos expressem por escrito textos, lingüístico e literariamente perfeitos.
A iniciativa do professor no sentido de variar as estratégias para a obtenção de recursos para ampliação dos conhecimentos trazidos pelas crianças é de suma importância, pois esse trabalho de leitura e escrita na alfabetização não é fácil, ao passo que trabalhamos com crianças oriundas de realidades diferentes. Mas é um trabalho gratificante.
O ensino da leitura e da escrita, embora tendo sido trabalhado separadamente neste trabalho, é realizado simultaneamente. Não há como separar a leitura da escrita na aprendizagem.
A criança desde muito pequena, aprende a reconhecer com facilidade nome de pessoas, animais, objeto de seu ambiente familiar, isto é, reconhece substantivos. Um procedimento natural será o de iniciar o processo da leitura com estes substantivos envolvidos em idéias conhecidas, significativas, concretizáveis, permitindo sua exploração através dos sentidos – ver – ouvir – falar – tocar – cheirar – experimentar.
Nos primeiros anos de escolaridade da criança, o professor deve insistir, pelo menos, em dois aspectos, o treino e a formação de hábitos concretos de leitura. Por esse motivo, o que tivermos à disposição, deve ser aproveitado para incentivar a criança ler.
· Avisos e ordens, que comumente são expressos em voz alta, podem ser escritos.
· Saudações, reforços, perguntas que podem ser escritas em cartazes ou também no quadro de giz.
· A criança identifica tudo o que há na sala de aula. Nomeia-as.
· O professor, após identificação, explica que todos estes nomes podem ser escritos e lidos.
· Junto às crianças, escreve em fichas o nome das “coisas” que citaram. Exemplo: escreve lentamente a palavra porta. Lê a palavra e diz para as crianças indicando a porta: “isto é uma porta. E aqui lemos a palavra porta. Vamos colocar na porta?”. Faz o mesmo com outras palavras.
· Colocar os nomes das crianças na classe ou no lugar de guardar o material. As crianças “se desenham” e o professor escreve o nome delas e os distribui de maneira que elas já comecem algumas relações como “meu nome começa que nem o da Tatiane”.
Para facilitar o acesso da criança ao livro, o professor deve:
· Organizar um cantinho de leitura na sala de aula com gravuras e pequenos textos. Estimular para que a criança o freqüente, deixando-o manipular o material. O professor lê história no “canto” mostrando a ilustração e permitindo-lhe comentários, perguntas e complementações.
· Motivar e criar espaços para a criança narrar fatos do cotidiano e registrar (o professor). Posteriormente o professor lê a “história” da criança.
· Dramatizar cenas.
· Modelar, recortar ou desenhar os personagens da história.
· Visitar a biblioteca.
· Escrever o que a criança diz de seus desenhos (estes, inclusive, podem servir como um recurso para a criança ler depois que já domina o mecanismo da leitura, podendo reescrever o que disse).
A criança deve ser motivada a ler. Para que ela não perca o interesse, é preciso variar as estratégias apresentando a leitura de diferentes formas para evitar a memorização.
Estas são apenas algumas sugestões as quais deverão ser desdobradas sob muitas outras formas, como já foi salientado, o importante é que a criança leia muito, treine o mecanismo da leitura, sem, no entanto, separar o mecanismo da interpretação e compreensão do que se está lendo.
Escrita
A escrita deve surgir do interesse e curiosidade da criança. E esta se manifesta pelo desejo que a criança tem de descobrir, reconhecer e a utilizar os sinais gráficos com que constantemente se depara. Inicialmente, surge a necessidade de decifrar o meio e de se apropriar dos símbolos (palavras – sinais – frases) e, posteriormente, quer utilizar deles reproduzindo-os.
É importante que a criança saiba qual é o objetivo da escrita – “por que escrevemos?” A escrita é um sistema convencional utilizado pelo homem com a finalidade de se comunicar entre si, registrar suas descobertas, suas histórias e suas idéias e pensamentos. É um meio de expressão e conservação de idéias e pensamentos. E é assim que deve ser encarada. A escrita só tem valor educativo quando a criança já souber o que está escrevendo.
Muitos pais e professores apressam-se em ensinar a escrita sem se preocupar se realmente aquilo que a criança escreveu foi dominado e compreendido por ela. Educadores querem ver um caderno bonito, com bastantes coisas escritas. E, quando a criança não consegue fazer “aquela” tão almejada letra bonita (o que é muito natural que aconteça, quando a criança não está madura para esta atividade) apressam-se em apresentar-lhe o famoso caderno de caligrafia, onde a saturam, obrigando-a a preencher linhas com palavras vazias de significado e isoladas do processo.
COMPOSIÇÃO CRIADORA
Nas séries iniciais, o professor deve estar preocupado em preparar a criança para desenvolver a habilidade de leitura e redação que é a construção de pensamento oral ou escrita. E assim a criança estará desenvolvendo a habilidade de pensar com lógica, objetividade e clareza.
A composição escrita na alfabetização deve levar a criança a sentir necessidade de expressar seu pensamento espontaneamente como o faz na sua vida diária. Assim antes mesmo da criança dominara escrita, pode ser iniciada na composição. Para tanto, o professor proverá atividades que levem a criança a desejar ver expresso seu pensamento por escrito. Num primeiro momento o professor escreverá o que o aluno ditou e finalmente lerá o que foi escrito. Na segunda fase a criança estará lendo e copiando, numa terceira fase a criança fará suas próprias composições.
Segundo Eglê Franche a “técnica de redigir deve se iniciar na alfabetização, partindo das experiências dos alunos”. A criança ao entrar para a escola,traz consigo uma bagagem cultural e vivêncial consolidadas em seu meio, que na realidade é desprestigiada e “podadas asas” de sua criatividade, que normalmente acontece nas aulas de comunicação e expressão especialmente nas de redação, em que são propostos temas ou títulos distantes da realidade do aluno.
Um procedimento comum nas salas de aulas é fazer com que os alunos só escrevam palavras “já dominadas”, isto é, cuja forma ortográfica se supõe que eles conheçam. Isso faz com que grande parte dos alunos, ao escreverem, quase não cometam erros ortográficos (quando erram é, em geral por distração). Entretanto, isso faz também com que os alunos não possam se exprimir livremente, tendo de escrever frases e até histórias usando apenas palavras já dominadas.
Diante disso, surgem aquelas redações que nada mais são que um conjunto de frases desconexas, às vezes até um número de linhas pré-fixadas pela professora. Salva-se a ortografia das palavras, mas passa-se ao aluno a terrível idéia de que escrever é simplesmente combinar palavras cuja ortografia se conhece. O texto como expressão lingüística do pensamento fica assim deturpado ao se aprender a escrever. Reforçam essa idéia os textos das cartilhas que também são elaboradas com palavras já estudadas antes. Dessa forma revela um método mecanicista de aprendizagem que dispensa a reflexão do aluno e inibe a curiosidade e a procura da novidade ao tratar a escrita.
Uma outra estratégia de ensino, e muito melhor é admitir que os alunos, no início, sabem falar, muito bem, sua língua e a usam com propriedade, e que, portanto, tal capacidade, pode e deve ser transportada diretamente para a escrita. Aconteceu, porém, que isso esbarra numa dificuldade que é a forma ortográfica imprevisível de muitas palavras que os alunos nunca estudou. Contudo, se os alunos, após os primeiros contatos com o alfabeto e com algumas famílias de letras e a escrita de umas poucas palavras forem estimulados a escrever suas histórias espontaneamente, guiados pela semântica, pelo enredo e tentando escrever as palavras que precisa segundo as possibilidades de uso das palavras ou letras no sistema ortográfico da língua, certamente irão cometer erros de ortografia, mas passarão suas habilidades falantes aos textos escritos. Obviamente se pedirá também que cuidem da ortografia mas que não se amedrontem ao escrever se não souberem, porque é possível escrever português, por exemplo, sem ser na forma ortográfica.
Esses alunos vão perceber logo que a ortografia é algo diferente do simples ato de escrever palavras do português e que pára se sair bem ou se sabe como escrever ortograficamente uma palavra, ou se pergunta. Cada tentativa pode produzir escrita, mas não necessariamente a forma ortográfica. Esses procedimentos ajuda a auto-correção dos alunos, estimula a curiosidade pelas formas ortográficas sem trazer frustrações e faz com que os alunos expressem por escrito textos, lingüístico e literariamente perfeitos.
A iniciativa do professor no sentido de variar as estratégias para a obtenção de recursos para ampliação dos conhecimentos trazidos pelas crianças é de suma importância, pois esse trabalho de leitura e escrita na alfabetização não é fácil, ao passo que trabalhamos com crianças oriundas de realidades diferentes. Mas é um trabalho gratificante.
O ensino da leitura e da escrita, embora tendo sido trabalhado separadamente neste trabalho, é realizado simultaneamente. Não há como separar a leitura da escrita na aprendizagem.
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